Minhas Finanças

Conta de energia elétrica sobe 70% nos condomínios de SP

Média da conta paga pelos condomínios em julho foi de 2.613 reais, contra 1.413 reais há um ano, aponta a Lello


	Prédios no bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo: média da conta paga pelos condomínios em julho foi de 2.613 reais
 (Germano Luders/EXAME/Exame)

Prédios no bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo: média da conta paga pelos condomínios em julho foi de 2.613 reais (Germano Luders/EXAME/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 13h10.

São Paulo - O valor da conta de energia elétrica nos condomínios residenciais da cidade de São Paulo aumentou, em média, 70% em julho com relação ao mesmo mês do ano passado. É o que aponta levantamento feito pela administradora de condomínios Lello com base em informações coletadas em 1.600 prédios. 

Em julho do ano passado, o valor médio da fatura de energia elétrica paga pelos condomínios era de 1.413 reais. Em um ano, o valor saltou para 2.613 reais e teve impacto no preço da cota condominial paga pelos moradores.

O aumento foi impulsionado pelo reajuste de até 83% dos valores das bandeiras tarifárias, anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no final de fevereiro

A bandeira tarifária é um custo extra que o consumidor precisa pagar quando as usinas termelétricas passam a auxiliar na produção de energia do país. A energia produzida por essas usinas é mais cara do que a gerada pelas hidrelétricas. Como as térmicas estão sendo mais utilizadas para auxiliar na geração de energia das hidrelétricas, impactadas pela seca que atinge algumas regiões do país, a bandeira tarifária muda para vermelha e fica mais cara.

O estudo da Lello também aponta que, em julho, 95% dos prédios registraram aumento nas contas de luz. Em abril, esse porcentual era de 85%.

Diferentemente do consumo de água, que é dividido entre os moradores, apenas as despesas com energia elétrica das áreas comuns dos prédios são rateadas.

Para reduzir os custos com energia nessas áreas, é possível instalar sensores, programar elevadores e utilizar lâmpadas mais econômicas, diz Angelica Arbex, gerente de relacionamento com o cliente da Lello.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCondomínioEnergiaEnergia elétricagastos-pessoaisguia-de-imoveisImóveisMetrópoles globaisorcamento-pessoalSão Paulo capitalServiços

Mais de Minhas Finanças

Resultado da Mega-Sena concurso 2.817; prêmio é de R$ 3,4 milhões

Nova portaria do INSS suspende por seis meses bloqueio de benefícios por falta de prova de vida

Governo anuncia cancelamento do Bolsa Família para 1.199 candidatos eleitos em 2024

Nota Fiscal Paulista libera R$ 39 milhões em crédito; veja como transferir o dinheiro