São Paulo - A Receita Federal anunciou a criação de novas ferramentas para facilitar o preenchimento da Declaração do Imposto de Renda (IR) 2015. O prazo para entrega da declaração começa nessa segunda-feira, dia 2 de março, e termina no dia 30 de abril.
A partir deste ano, o contribuinte pode preencher a declaração online, receber alertas que avisam se ele caiu na malha fina, salvar informações do programa gerador da declaração na nuvem e realizar um rascunho do formulário.
A Receita também tornou a declaração pré-preenchida mais completa este ano e passou a exigir a inclusão de CPF de dependentes com 16 anos ou mais.
No primeiro dia da entrega da declaração, a partir das 8h, o Programa Gerador da Declaração (PGD) do IR estará disponível para download no site do órgão. O programa é necessário para o envio do documento à Receita.
São obrigados a declarar o IR contribuintes que tiveram, em 2014, rendimentos tributáveis superiores a 26.816,55 reais ou rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados apenas na fonte, superiores a 40 mil reais.
Também deve enviar a declaração do imposto à Receita quem obteve, em qualquer mês do ano passado, lucro na venda de bens e direitos, ou tenha realizado operações de renda variável no ano passado.
Contribuintes que registraram em 2014 receita bruta em atividade rural superior a 134.082,75 reais ou obteve, em 31 de dezembro de 2014, a posse da propriedade de bens ou direitos, inclusive terrenos, de valor de mais de 300 mil reais, também devem declarar o IR.
Veja abaixo como utilizar os novos recursos criados pela Receita para declaração do IRPF a partir deste ano:
Declaração online
Será possível preencher a declaração do IR online no portal e-CAC a partir desse ano. No entanto, o serviço tem algumas restrições de uso, de acordo com os tipos de rendimentos recebidos e transações realizadas pelo contribuinte em 2014. Além disso, a declaração online só pode ser usada se o contribuinte tiver o certificado digital, uma espécie de assinatura eletrônica.
Estão impedidos de preencher a declaração online contribuintes que, em 2014, tenham recebido rendimentos tributáveis: provenientes do exterior; com exigibilidade suspensa (que estão passando por um processo judicial); ou superiores a dez milhões de reais.
Também não pode utilizar a ferramenta quem tiver recebido no ano passado rendimentos sujeitos à tributação exclusiva, tais como: lucros a partir da venda de bens ou direitos; lucros em aplicações financeiras feitas moeda estrangeira; e lucros na venda de moeda estrangeira em espécie.
O preenchimento online da declaração não está disponível ainda para contribuintes que: registraram ganhos líquidos em aplicações de renda variável; que tiveram rendimentos recebidos acumuladamente ou em valores superiores a dez milhões de reais durante o ano passado.
Rendimentos isentos e não tributáveis, como lucro na venda de bens ou direitos de pequeno valor ou do único imóvel, venda do imóvel residencial para aquisição de outro imóvel residencial; e redução do ganho de capital também impedem que o contribuinte faça a opção pela declaração online.
Vanessa Miranda, gerente de tributos diretos da Thomson Reuters, explica que essas operações têm demonstrativos próprios, que não estão incluídos na declaração online. “No caso de contribuintes que tenham obtido ganhos ou rendimentos maiores do que 10 milhões de reais no ano passado, a Receita prefere analisar as declarações com mais detalhes, que ainda não estão incluídos na declaração online”.
Não há a necessidade de instalar programas no computador, o que permite que a declaração possa ser acessada de forma remota, por meio de aparelhos móveis conectados à internet.
Rascunho da declaração
Com o rascunho do IR, o contribuinte pode informar dados de pagamento e recebimentos no decorrer do ano e importar as informações para o programa gerador durante o período de entrega da declaração.
A ferramenta está disponível para todos os contribuintes desde outubro de 2014 no site da Receita e também no aplicativo do órgão para tablets e smartphones.
Os dados poderão ser inseridos no rascunho até o início do prazo de entrega da declaração. A partir do dia 2 de março, a ferramenta só terá disponível o recurso de importação das informações para o programa gerador.
Salvar e recuperar informações do programa gerador online
O contribuinte tem agora a opção de salvar os dados inseridos no programa gerador da declaração e salvá-los na nuvem.
A funcionalidade permite que o contribuinte continue o preenchimento da declaração iniciada no computador pelo celular, por meio do aplicativo m-IRPF; ou pela declaração online, no e-CAC.
O caminho inverso também é possível. Caso o contribuinte tenha preenchido as informações pela declaração online ou aplicativos, ele também pode importar esses dados da nuvem para o programa gerador da declaração no computador.
Alertas sobre o andamento da declaração
Além de avisos sobre restituições do IR, o contribuinte também pode receber alertas em celulares ou tablets sobre o processamento da declaração a partir deste ano.
Para utilizar o serviço, bastará cadastrar o número de celular para receber mensagens SMS no site da Receita após o encerramento do prazo de entrega da declaração.
O contribuinte será alertado quando a declaração sair da base de dados e começar a ser processada pela Receita e quando cair na malha fina ou o processamento da declaração for concluído.
Declaração pré-preenchida
A partir deste ano a Receita passa a incluir mais informações na declaração pré-preenchida, referentes à Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), informe enviado pelos profissionais de saúde à Receita para cruzamento de despesas com saúde; e à Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB), documento enviado ao órgão pelas imobiliárias para checagem de despesas com aluguéis.
Até o ano passado, o pré-preenchimento da declaração utilizava apenas dados informados pela fonte pagadora na Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF).
Apesar de a declaração pré-preenchida impedir agora qualquer possibilidade de divergência entre os dados informados pela fonte pagadora e o contribuinte, Vanessa, da Thomson Reuters, ressalta que, caso as informações fornecidas pela empresa estiverem erradas, a responsabilidade será do contribuinte.
Se a Receita verificar divergência nas informações que tenham provocado omissão de Receita, por exemplo, pode aplicar multas ao contribuinte. “Ele deve checar todas as informações fornecidas pelas fontes pagadoras antes de optar pela declaração pré-preenchida”.
A declaração pré-preenchida pode ser acessada pelo e-CAC, por meio de certificado digital. Caso o contribuinte opte por utilizar esse recurso, não poderá importar os dados inseridos no rascunho para o programa gerador da declaração.
-
1. Tudo sob controle
zoom_out_map
1/17 (Raul Junior//Você S/A)
São Paulo - Esqueça as sete ondinhas, as roupas amarelas e as folhas de louro. Se em 2015 uma das suas metas é ficar em paz com as finanças, nada melhor do que começar o ano fazendo um
orçamento. Registrar as despesas e receitas é o ponto de partida de qualquer projeto financeiro, seja para alcançar o primeiro milhão, comprar um imóvel ou apenas para sair do vermelho. Nesta galeria você encontra uma
lista com 15 opções de ferramentas para controlar seu orçamento pessoal. São
aplicativos, sites, planilhas de Excel e até livros, que agradam desde os mais conectados até aqueles que ainda preferem fazer suas anotações no papel. Navegue pelas fotos e escolha a sugestão que mais combina com você.
-
2. GuiaBolso - Para quem não tem tempo para perder
zoom_out_map
2/17 (Reprodução)
O
GuiaBolso está entre os 10 apps de finanças mais baixados da Apple Store, venceu o prêmio de empreendedorismo digital INFO Start de 2014 e ao ser relançado, em agosto de 2014, foi classificado como um dos melhores apps novos pela Apple, passando inclusive o app de paqueras Tinder. A ferramenta é ideal para quem não tem paciência de preencher gasto por gasto na planilha. Ao inserir os dados das suas contas bancárias, o aplicativo organiza todas as informações, como o valor do salário, as despesas realizadas, os extratos de cada cartão, etc. Uma vez cadastradas as contas, o app também atualiza cada transação automaticamente. “Não existia uma ferramenta brasileira que classificasse os gastos automaticamente e muitas pessoas não planejavam seu orçamento por causa disso. Nosso grande diferencial é que fomos a primeira ferramenta do Brasil a automatizar o processo”, afirma Thiago Alvarez, co-fundador do GuiaBolso. Pode ser acessado nas versões para
web ou para
iOS.
-
3. Idec - Para quem quer avançar do papel para o computador
zoom_out_map
3/17 (Reprodução)
A planilha do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) é indicada para quem sempre anotou os gastos no papel e ainda não está muito acostumado ao uso de planilhas no computador. A primeira página do documento é dedicada apenas a instruções sobre como usar a ferramenta. O manual também ajuda quem nunca fez um orçamento antes, já que inclui definições de termos como receita líquida, despesas fixas e variáveis. Também inclui a aba “aplicações”, que pemite observar a evolução dos investimentos.
Download
-
4. Kakebo - Para quem aprecia os hábitos orientais de organização
zoom_out_map
4/17 (Divulgação/Assessoria de imprensa Grupo Editorial Record)
Kakebo é uma palavra em japonês que significa “livro de contas para a economia doméstica”. Fenômeno no Japão, a agenda financeira foi traduzida para o português e publicada pela editora Best
Seller. Além de possuir tabelas para anotar os gastos e as despesas, também tem espaços dedicados à reflexão sobre os êxitos, esforços e fracassos de cada mês. O livro ainda traz dicas sobre como controlar as finanças, sempre usando uma linguagem lúdica. Nas primeiras páginas, por exemplo, um trecho explica que o porco é um símbolo de futuro e prosperidade e o lobo é um dos animais caçadores por excelência. “Neste Kakebo, o gasto é representado por um lobo voraz, que a cada fim de mês trava uma batalha contra o porquinho da economia”, diz o livro.
Link para compra.
-
5. Finance - Para se livrar dos recibos
zoom_out_map
5/17 (Reprodução)
O app Finance permite fotografar e anexar documentos, como recibos, cupons fiscais, comprovantes de pagamentos, etc. As transações podem ser classificadas por centro de custo para facilitar a análise de resultados. Por exemplo, ao fazer uma viagem é possível criar um centro de custo para separar as despesas desse evento das demais. Além disso, possui um sistema de notificações para contas a pagar. Disponível para
iOS e
Android.
-
6. Microsoft Office - Para quem aprecia uma boa planilha de Excel
zoom_out_map
6/17 (Reprodução)
A planilha elaborada pela equipe do Microsoft Office é clara, completa e intuitiva. Para usá-la, basta inserir sua renda e as despesas do mês em uma das classes de gastos. A própria planilha calcula o saldo final do orçamento.
Link para download.
-
7. Dinheirama - Para quem quer dicas sobre como usar bem o dinheiro
zoom_out_map
7/17 (Reprodução)
Desenvolvida pelo Dinheirama, empresa especializada em educação financeira, a ferramenta traz dicas importantes sobre como administrar as finanças pessoais. Diferentemente de outros aplicativos, as notícias vêm em grande quantidade e são sempre atuais, já que a ferramenta é abastecida pelo conteúdo produzido para o site do Dinheirama. O usuário também pode fazer o upload dos extratos bancários e importar automaticamente todas as informações neles contidas. Disponível nas versões
web,
Android e
iOS.
-
8. Gastos Diários - Para quem gosta de gráficos
zoom_out_map
8/17 (Reprodução)
Além de organizar as rendas e despesas e registrar por data as movimentações financeiras, o app analisa os resultados em relatórios e gráficos que mostram a relação entre as entradas e saídas do orçamento. Também permite que criar um backup dos dados. É o décimo app mais baixado do Google Play, apenas atrás de aplicativos de bancos e de cartões de crédito. Disponível para
Android.
-
9. Moni - Para quem só quer registrar receitas e despesas
zoom_out_map
9/17 (Reprodução)
Com um design simples, o Moni é indicado para quem está começando a descobrir o universo dos apps.
A ferramenta basicamente registra receitas e despesas e mostra o saldo final do usuário. Também é uma boa opção para quem gosta de fazer as anotações do seu jeito. “Em uma era que tantas coisas são automatizadas, algumas vezes você tem que fazer algo de forma manual para dar certo”, diz a descrição do app na Apple Store. Disponível para iOS e Android.
-
10. Gerenciador Financeiro Mobills - Para quem gosta de fóruns
zoom_out_map
10/17 (Reprodução)
Os gastos e receitas são cadastrados no app de forma bem simples. A ferramenta pode ser acessada pelo computador ou pelo celular e ao sincronizar os dados na nuvem o usuário consegue acessar as informações por ambas as plataformas. Também é possível interagir com outros usuários e com os administradores do Mobills na área de fórum, seja para fazer comentários ou para pedir dicas sobre finanças pessoais. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
-
11. BM&FBovespa - Para acompanhar a evolução dos investimentos
zoom_out_map
11/17 (Reprodução)
A planilha da BM&FBovespa reúne em uma única aba do Excel o orçamento de todos os meses do ano. Além das despesas e receitas, o documento possui um quadro de anotações para investimentos, que se divide entre: ações, Tesouro Direto, renda fixa, previdência privada e outros.
Download.
-
12. Toshl Finanças – Para quem não quer "firulas"
zoom_out_map
12/17 (Reprodução)
O aplicativo Toshl tem quatro abas principais: uma para despesas, outra para as receitas, uma que mostra o somatório das despesas e receitas e por fim uma aba para incluir o orçamento, ou seja, quanto se pretende gastar no mês. As despesas e receitas são classificadas por tags escritas pelo próprio usuário. O aplicativo é intuitivo e uma boa opção para quem prefere uma ferramenta mais simples, sem muitos recursos. Os dados ficam na nuvem e podem ser acessados também pelo
site. Disponível para
iOS e
Android.
-
13. Minhas economias - Para alcançar objetivos
zoom_out_map
13/17 (Reprodução)
O principal destaque da ferramenta é o chamado “Gerenciador de sonhos”. Ao informar uma meta, como a compra de um imóvel ou carro, e o seu custo estimado, o sistema calcula quanto será preciso poupar por mês e apresenta uma lista de dicas sobre como alcançar o objetivo. O recurso “Minhas Respostas” também permite solucionar dúvidas de finanças pessoais com os gerenciadores do app e outros usuários. Pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
Android e
iOS.
-
14. Academia do Dinheiro - Para quem quer cortar os gastos por impulso
zoom_out_map
14/17 (Reprodução)
A planilha da Academia do Dinheiro, elaborada pelo consultor financeiro Mauro Calil, divide as despesas entre: gastos necessários e gastos por impulso. A intenção é mostrar exatamente o peso que os gastos não essenciais têm no orçamento, facilitando o corte de despesas, se necessário. É uma planilha clássica, que concentra todos os tópicos em apenas uma aba de Excel. Ela traz sugestões dos tipos de gastos mais comuns, mas é possível inserir novas classes de despesa facilmente, já que a planilha deixa algumas linhas livres para isso.
Download.
-
15. Organizze - Para quem busca o básico
zoom_out_map
15/17 (Reprodução)
Com estrutura simples, o Organizze é ideal para quem quer anotar apenas o básico. Na versão gratuita, permite registrar receitas e despesas, oferece um resumo do orçamento e a visualização de um gráfico de entradas e saídas. A versão paga custa 9,90 reais por mês no pacote anual e oferece relatórios e seções dedicadas a metas, lançamentos futuros e cartões de crédito. Disponível para
iOS e
Android.
-
16. Orçamento Inteligente - Para quem faz o orçamento em conjunto
zoom_out_map
16/17 (Reprodução)
Inspirado no design do bloco de notas da Apple, o app Orçamento Inteligente se destaca por possibilitar a sincronização dos dados em diferentes aparelhos, permitindo que o orçamento seja compartilhado com toda a família. A versão gratuita é limitada a 30 transações. Disponível apenas para
iOS.
-
17. Agora veja os itens de luxo que são caros até para quem ganha na loteria
zoom_out_map
17/17 (Divulgação/JamesEdition)