Imóveis: proprietário precisa lidar com um custo que foge ao seu controle, mas que, muitas vezes, é decisivo: o condomínio (Germano Lüders/Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 10h22.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2019 às 10h25.
Além da competição pelo locador, o proprietário de imóveis precisa lidar com um custo que foge ao seu controle, mas que, muitas vezes, é decisivo para quem procura um apartamento para alugar: o condomínio.
Pesquisa feita pela startup de administração de condomínios LAR aponta que, a cada R$ 1 de aumento no valor do condomínio, o dono do imóvel precisa reduzir o aluguel entre R$ 1,20 e R$ 3,20, cálculo que leva em conta residências entre 75 m² e 200 m², as mais procuradas.
Para fazer o estudo, conduzido pelo sócio-fundador Rafael Lauand, a LAR pesquisou preços de cerca de 9 mil imóveis residenciais na cidade de São Paulo em anúncios online de centenas de imobiliárias, em 14 bairros com valor de metro quadrado e IDH semelhantes.
A conclusão foi de que, tomando como exemplo uma residência de 75 m², para cada R$ 1 de aumento no valor do condomínio, o valor do aluguel anual cai R$ 1,20. Ou seja, em um aumento de R$ 100 mensais no condomínio, o proprietário perde em média R$ 1.428 anuais, enquanto o inquilino continua pagando o mesmo valor.