Saiba como evitar cair em golpes envolvendo o Pix | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2021 às 17h05.
Última atualização em 9 de agosto de 2021 às 10h44.
O Pix é um sucesso. Eliminou a necessidade de tarifas de dezenas de reais que os brasileiros eram obrigados a pagar sempre que precisavam fazer uma transferência para outros bancos. Funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, dispensando o brasileiro do anacronismo de ter de esperar o expediente bancário para realizar uma operação.
Neste começo de agosto, acabou de passar da marca de 750 milhões de transações desde que entrou em operação em novembro do ano passado. Outra marca expressiva alcançada foi a de 100 milhões de usuários cadastrados, em julho.
Mas, como é natural na sociedade, junto com a solução chegam os golpes, que já existiam com pagamentos e transferências com dinheiro vivo, cartões de débito e de crédito, contas na internet e por aí vai.
A techfin Zipdin e especialistas apontam 6 recomendações para evitar que você caia no golpe do Pix. Veja a seguir:
Utilize apenas o site e o aplicativo do seu banco para fazer pagamentos, cadastrar seu Pix ou realizar qualquer transação. E não passe nenhuma informação sobre a sua conta por telefone, especialmente com estranhos. O registro das chaves é proibido de ser feito por telefone e deve ser realizado apenas no aplicativo próprio da instituição financeira.
Não use wi-fi de shoppings, bares ou qualquer outro tipo de local público para realizar suas transferências. Dê preferência ao seu próprio poacote de dados. Pode haver vírus que coloquem em risco seus dados.
A chave do Pix a qual deve ser direcionada uma transferência é uma coisa, a senha do banco para concluir a transferência do Pix é outra. Nunca passe sua senha para ninguém, nem mesmo para familiares ou amigos. A informação a ser compartilhada para a realização de uma transação é o seu CPF, algum e-mail, uma chave aleatória ou o número de telefone, conforme a sua escolha na hora de cadastrar o Pix no seu banco.
Algumas maquininhas para esse tipo de transação podem ter sofrido alterações para roubar dados. Se notar algo suspeito, opte por outra forma de pagamento para garantir sua segurança. Crescem os registros de golpes por meio das maquininhas. No caso de pedidos pelo app do delivery, prefira pagamento com cartão cadastrado.
Desconfie dos pedidos de Pix que chegam via WhatsApp, mesmo que eles venham de números de conhecidos de amigos e parentes ou tenham a foto dos mesmos. A clonagem das contas de Whatsapp tem acontecido com frequência e o recomendado é sempre desconfiar e confirmar por telefone ou pessoalmente a solicitação antes de efetuar o envio do dinheiro. Faça perguntas pessoais que um fraudador que não conseguirá responder. Não transfira no automático.
Certifique-se de que o valor que consta no QR Code que apresentam para fazer a transferência e o destino do dinheiro estão corretos antes de realizar a operação. Um falso vendedor pode usar o QR Code para enganar o consumidor.