São Paulo - Se você pagou aluguéis ao longo de 2014, esses valores devem ser informados na sua declaração de Imposto de Renda deste ano.
O valor que deverá ser informado à Receita Federal se refere apenas às mensalidades pagas durante o ano passado.
Eventuais despesas do inquilino com o pagamento do Imposto Territorial e Predial Urbano (IPTU) e taxas de condomínio, caso estejam incluídas no contrato de locação, não devem ser informadas na declaração do locatário.
O valor total dos aluguéis pagos durante o ano deve ser reportado na ficha “Pagamentos Efetuados” sob o código "70 – Aluguéis de Imóveis".
Nesse campo, o contribuinte deve informar apenas o nome e o CPF ou CNPJ do locador. Caso haja uma imobiliária que atue como intermediadora do contrato de locação, os dados da empresa não devem ser incluídos.
Para facilitar o cálculo final dos aluguéis quitados no ano passado, o contribuinte pode solicitar à imobiliária - quando houver - a relação das mensalidades pagas durante o período.
Pagamento do aluguel dividido entre inquilinos
Caso as parcelas do aluguel sejam pagas por mais de um inquilino, as informações sobre os pagamentos devem ser reportadas apenas na declaração de quem está incluído no contrato de locação do imóvel.
Se o locatário divide o aluguel do imóvel por não ter renda suficiente para pagar o valor total das mensalidades, a recomendação é de que todos os moradores estejam incluídos no contrato.
Isso permite que cada locatário possa informar a sua parte do pagamento da mensalidade em sua própria declaração, conforme definido no contrato.
Dessa forma, é possível evitar questionamentos da Receita Federal caso o órgão verifique que o contribuinte que declara os pagamentos não tem rendimentos suficientes para arcar com o valor integral das mensalidades.
Caso isso aconteça, a declaração do inquilino pode cair na malha fina, o que o obrigará a comprovar que parte do dinheiro foi paga pelos outros moradores da unidade.
Se todos os locatários estiverem incluídos no contrato e, durante o ano passado, algum deles se retirou do imóvel ou um novo inquilino passou a morar na unidade, é necessário retirar o antigo locatário ou incluir o novo integrante no contrato de locação.
Alterações no contrato podem ser feitas a qualquer momento por meio de aditivos contratuais sob a condição de que tanto o proprietário e o fiador estejam de acordo com a mudança.
Aluguel recebido e usado para pagar outra locação
Se o inquilino receber aluguéis de um imóvel do qual é proprietário e utilizar esses valores para pagar outro aluguel, as operações devem ser declaradas separadamente.
Enquanto o aluguel recebido deve ser informado na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas Físicas” e está sujeito ao recolhimento mensal do Imposto de Renda, caso ultrapasse o limite de isenção, o aluguel pago deve ser declarado na ficha “Pagamentos Efetuados”.
Veja a matéria completa sobre como declarar aluguéis recebidos no Imposto de Renda 2015
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1. Preços em desaceleração
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1/38 (PrudencioAlvarez/Thinkstock)
São Paulo – Os preços médios cobrados nos
aluguéis de imóveis na cidade de São Paulo vêm sendo reajustados abaixo da inflação nos últimos meses. Segundo a mais recente pesquisa mensal de locação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), os valores cobrados pelos aluguéis na cidade tiveram aumento de 2% de dezembro de 2013 a dezembro de 2014, em média. A valorização fica abaixo da alta de 3,69% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) no mesmo período. O índice é utilizado como referência para os reajustes do aluguel. Os preços para locação vinham sendo reajustados acima da inflação desde dezembro de 2013 até julho do ano passado. Desde então, passaram a registrar altas menores do que as registradas pelo IGP-M. As variações são referentes apenas aos preços cobrados em novos contratos. Os dados não refletem os reajustes praticados na renovação do aluguel. Apenas 38 bairros estão incluídos na pesquisa do Secovi. A entidade argumenta que necessitaria de uma quantidade muito grande de imóveis para calcular os preços de bairros como Morumbi, Brooklin e Vila Nova Conceição, sem distorções. O levantamento se baseia em preços cobrados por 100 imobiliárias na cidade. Na lista, Jardins, Perdizes e Pinheiros registram os aluguéis mais caros. Já Sapopemba, São Miguel Paulista e Jardim Aricanduva são os bairros com valores médios mais baixos. Navegue pela galeria e confira o
ranking dos bairros com os aluguéis mais caros e baratos da cidade. Nas tabelas, os valores médios são divididos de acordo com o número de dormitórios e estado de conservação dos imóveis, sendo que os preços máximos se referem a imóveis em bom estado e com uma vaga de garagem e os preços mínimos refletem os preços de unidades em estado regular. A lista foi ordenada a partir do preço médio cobrado pelos aluguéis, do mais alto para o mais baixo.
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2. 1º lugar: Jardins
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2/38 (Caio do Valle/Wikicommons)
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3. 2º lugar: Perdizes
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3/38 (Germano Luders/EXAME)
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4. 3º lugar: Pinheiros
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4/38 (Alexandre Giesbrecht/Wikimedia Commons)
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5. 4º lugar: Vila Leopoldina
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5/38 (Leandro Fonseca/ VOCÊ S/A)
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6. 5º lugar: Vila Mariana
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6/38 (Alexandre Possi/ Wikicommons)
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7. 6º lugar: Pompéia
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7/38 (Alexandre Battibugli / Abril Dedoc)
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8. 7º lugar: Saúde
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8/38 (Marcosleal/WikimediaCommons)
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9. 9º lugar: Bela Vista
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9/38 (Jurema Oliveira/Wikimedia Commons)
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10. 10º lugar: Moema
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10/38 (Peter Louiz/Wikicommons)
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11. 11º lugar: Centro
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11/38 (Embratur)
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12. 12º lugar: Jabaquara
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12/38 (Raphael Igor/Wikimedia Commons)
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13. 13º lugar: Vila Prudente
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13/38 (Wikimedia Commons)
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14. 14º lugar: Cidade Ademar
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14/38 (Reprodução Google Maps)
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15. 15º lugar: Tatuapé
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15/38 (Divulgação)
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16. 17º lugar: Tucuruvi
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16/38 (Humberto do Lago Muller /Domínio Público)
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17. 18º lugar: Vila Formosa
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17/38 (Lukaaz/Wikicommons/Wikimedia Commons)
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18. 19º lugar: Vila Maria
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18/38 (Fábio Soldá Barbosa Araujo/Wikimedia Commons)
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19. 20º lugar: Mooca
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19/38 (Gabriel de Andrade Fernandes /Flickr /Creative Commons)
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20. 21º lugar: Santana
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20/38 (Laciportbus/Wikicommons)
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21. 22º lugar: Vila Carrão
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21/38 (Raphael Igor/Wikicommons)
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22. 23º lugar: Butantã
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22/38 (Wikimedia Commons/Dornicke)
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23. 24º lugar: Ipiranga
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23/38 (Quatro Rodas/ Marco de Bari)
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24. 25º lugar: Cangaíba
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24/38 (Lucas Chiconi/Wikimedia Commons)
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25. 26º lugar: Brás
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25/38 (Rafael-CDHT/Wikicommons)
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26. 27º lugar: Vila Matilde
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26/38 (Wikimedia Commons/Raphael Igor)
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27. 28º lugar: Jardim da Saúde
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27/38 (Reprodução Google Maps)
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28. 29º lugar: Penha
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28/38 (Gabriel de Andrade Fernandes / Flickr / Creative Commons)
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29. 30º lugar: Pirituba
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29/38 (Wikimedia Commons/Leonardo Ré Jorge)
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30. 31º lugar: Campo Limpo
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30/38 (Reprodução/Google Maps)
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31. 32º lugar: Itaquera
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31/38 (Alexandre Battibugli / Abril Dedoc)
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32. 33º lugar: São Mateus
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32/38 (Divilgação /Subprefeitura de São Mateus)
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33. 34º lugar: Itaim Paulista
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33/38 (Reprodução/Google Street View)
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34. 35º lugar: Casa Verde
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34/38 (Leonardo Ré-Jorge/Wikimedia Commons)
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35. 36º Lugar: Sapopemba
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35/38 (Reprodução/Google Maps)
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36. 37º lugar: São Miguel Paulista
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36/38 (Peter Louiz/Wikimedia Commons)
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37. 38º lugar: Jardim Aricanduva
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37/38 (Reprodução Google Maps)
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38. Agora veja quais são os distritos mais caros para a compra do imóvel na cidade
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38/38 (Wikimedia Commons)