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Como declarar investimentos em títulos e fundos no IR 2020

Quem tem títulos de renda fixa, como Tesouro Direto, e também fundos de investimento precisa informar a Receita

Na ficha “Bens e Direitos”, selecione um código diferente para cada investimento (JGI/Jamie Grill/Getty Images)

Na ficha “Bens e Direitos”, selecione um código diferente para cada investimento (JGI/Jamie Grill/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 22 de maio de 2020 às 08h00.

Última atualização em 22 de maio de 2020 às 12h18.

O prazo final para entregar o Imposto de Renda 2020 termina no dia 30 de junho. Quem tem investimentos de renda fixa, como títulos do Tesouro Direto, CDBs, e também aplicações em fundos, precisa declarar essas aplicações à Receita Federal.

Para facilitar, é necessário ter em mãos o informe de rendimentos emitido pelo banco ou pela corretora, que contém todas as informações sobre os investimentos que você precisa preencher na declaração. A partir daí, é só informar o saldo da aplicação financeira em uma ficha e o rendimento em outra.

Comece pela ficha “Bens e Direitos” e selecione um código diferente para cada investimento. Para títulos do Tesouro Direto, CDBs e outros títulos de renda fixa que não são isentos de Imposto de Renda, selecione o código “45 – CDB, RDB e Outros”. Para títulos isentos de IR, como LCIs, LCAs, CRAs e CRIs, use o código "49 – Outras Aplicações e Investimentos". 

No caso dos fundos de investimento, fundos de curto prazo devem ser declarados com o código 71 de ongo prazo, com o código 72. Para declarar fundos imobiliários, deve ser utilizado o código 73. No caso de fundos de ações e ETFs, o código 74. 

Nas colunas “Situação em 31/12/2018” e “Situação em 31/12/2019”, insira os saldos que estão descritos no informe de rendimentos. Caso você tenha começado a investir no ano passado, deixe em branco o campo referente a 2018.

No campo “Discriminação” indique o tipo de aplicação, o nome e o CNPJ da instituição financeira, o número da conta e, se ela for conjunta, o nome e o CPF do outro titular. No caso dos fundos de investimento, a instituição financeira é o administrador e é preciso informar a quantidade de cotas que você tem. 

Rendimentos

Depois de informar o saldo dos investimentos na ficha “Bens e Direitos”, é hora de preencher os rendimentos obtidos com a aplicação financeira. No caso dos títulos de renda fixa, há rendimentos quando ocorrer o resgate ou o vencimento do título. O informe do banco ou corretora mostra o rendimento já líquido de Imposto de Renda, descontado na fonte.

No caso de investimentos que não são isentos de Imposto de Renda, é preciso declarar os rendimentos na ficha de “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”.

O valor do rendimento deve ser preenchido na linha “6 – Rendimentos de aplicações financeiras”. Além do valor, também é preciso informar o nome e o CNPJ da instituição financeira e se o rendimento é de um investimento próprio ou de um dependente. 

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Os rendimentos de aplicações isentas de IR, como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, devem ser informados na ficha de “Rendimentos Isentos”, “Linha 12 – Rendimentos de cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e imobiliário (LCA e LCI) e certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários (CRA e CRI)”.

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