Dúvida do internauta: Comprei um apartamento na planta e fiz um plano de pagamento da entrada com a construtora. Nesse acordo, foi definido que o pagamento será feito em três anos e diluído em parcelas mensais. Entrei em contato com a empresa para adiantar o pagamento de uma parcela, mas me informaram que não podem liberar o boleto até que o valor seja corrigido pela taxa mensal.
É correto se negar a gerar um boleto, mesmo que eu solicite a antecipação do pagamento? Gostaria de evitar o pagamento dessa taxa mensal. Quais são os meus direitos ao antecipar o pagamento da prestação?
Resposta de Marcelo Prata*
Em geral, o modelo adotado pelas construtoras é o da correção das parcelas por algum índice de mercado. Nesses casos, o mais utilizado é o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
A aplicação desse índice sobre o saldo devedor na compra do imóvel pode acontecer mensal, trimestral, semestral ou anualmente, depende do formato adotado pela construtora e indicado no contrato.
Se o financiamento do imóvel na planta estiver sendo feito com a construtora, vale o que consta no contrato que você assinou com a empresa. O ideal é ler a cláusula no documento que trata desse tema. Caso não haja nenhuma disposição impedindo que você realize a antecipação sem a correção, procure o departamento financeiro da construtora ou um advogado da sua confiança para questionar o procedimento.
Já se no momento da compra do imóvel ainda na planta você já tiver iniciado o financiamento com o banco, pagar as parcelas de forma antecipada leva à amortização do saldo devedor, ou seja, reduz o valor total da dívida.
Em geral, nesse formato, não é possível obter desconto das taxas de juros ao antecipar as parcelas, mas apenas reduzir o valor de cada prestação e, consequentemente, os juros pagos sobre esses valores, proporcionalmente.
*Marcelo Prata é especialista em crédito imobiliário e fundador dos sites Canal do Crédito e Resale.com.br
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1. Conforto ou localização?
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1/28 (Isakovich Alina/Thinkstock)
São Paulo - Geralmente, comprar um
imóvel por
300 mil reais significa optar por um apartamento confortável, mas localizado em uma região afastada do centro; ou uma unidade situada em regiões centrais, mas com área reduzida. É o que mostra um levantamento feito pelo site de classificados imobiliários VivaReal com imóveis vendidos por essa faixa de preço no Brasil. A valorização do preço médio do metro quadrado no país tornou mais difícil a tarefa de buscar apartamentos nessa faixa de preço, principalmente em cidades com maior custo de vida e que sofrem com problemas de mobilidade urbana.
Ainda que os preços venham caindo nos últimos meses, o desaquecimento do mercado não é suficiente para reverter essa tendência nestas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. Em
São Paulo, um apartamento com 53 metros quadrados e dois quartos é vendido por 300 mil reais em bairros como a Vila Nova Cachoeirinha, que fica a 18 quilômetros do centro da cidade. No
Rio de Janeiro, é possível encontrar um apartamento de 58 metros quadrados e com dois quartos por 300 mil reais em Jacarepaguá, que fica a 30 quilômetros da região central da capital. Em outras cidades o dinheiro pode render mais. A mesma quantia permite adquirir um apartamento de 100 metros quadrados e com três quartos no bairro Cavalhada, em
Porto Alegre. No bairro Cambeba, em
Fortaleza, com 300 mil reais o comprador consegue comprar um apartamento ainda maior, com 130 metros quadrados. Veja nas fotos a seguir exemplos de imóveis vendidos na faixa de 300 mil reais em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ),
Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS),
Florianópolis (SC), Curitiba (PR),
Salvador (BA),
Recife (PE), Fortaleza (CE) e
Natal (RN):
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2. Parque Novo Mundo - São Paulo (SP)
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3. Tatuapé - São Paulo (SP)
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4. Vila Antonieta - São Paulo (SP)
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5. Vila Nova Cachoeirinha - São Paulo (SP)
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6. Vila Prudente - São Paulo (SP)
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7. Vila São Paulo - São Paulo (SP)
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8. Jacarepaguá - Rio de Janeiro (RJ)
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9. Ilha do Governador - Rio de Janeiro (RJ)
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10. Jardim Atlântico - Belo Horizonte (MG)
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11. Ouro Preto - Belo Horizonte (MG)
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12. Sagrada Família - Belo Horizonte (MG)
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13. Santa Tereza - Belo Horizonte (MG)
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14. Cavalhada - Porto Alegre (RS)
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15. Floresta - Porto Alegre (RS)
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16. Atuba - Curitiba (PR)
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17. Vila Izabel - Curitiba (PR)
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18. Centro - Florianópolis (SC)
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19. Itaguaçu - Florianópolis (SC)
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20. Lagoa Nova - Natal (RN)
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21. Ponta Negra - Natal (RN)
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22. Cambeba - Fortaleza (CE)
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23. Joaquim Távora - Fortaleza (CE)
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24. Madalena - Recife (PE)
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25. Boa Viagem - Recife (PE)
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26. Acupe de Brotas - Salvador (BA)
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27. Garcia - Salvador (BA)
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28. Agora veja quanto custam, em média, os imóveis nos bairros nobres de São Paulo
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28/28 (AlbertoChagas/Thinkstock)