Viagem de carro: pequenos cuidados podem ajudar a evitar dores de cabeça durante sua viagem (Noel Hendrickson/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 14h26.
Última atualização em 18 de janeiro de 2017 às 15h25.
Há situações em que você acha que está fazendo tudo direitinho até ser parado numa blitz na estrada e receber uma multa. Para que isso não aconteça com você, mostramos cinco casos que podem pesar no bolso (e no prontuário) do motorista que não está acostumado a viajar.
A maioria dos suportes de bikes instalados atrás do carro acaba escondendo a placa quando em uso. Nem adianta só colocá-la por cima da bicicleta. O correto é utilizar uma placa extra (pois ela tem de estar lacrada) num suporte com iluminação própria.
Como a lei 13.290/16 é nova e já foi suspensa antes, muitos esquecem ou acham que não está valendo. Para não correr riscos, alguns motoristas estão adquirindo o hábito de andar com eles sempre ligados. Os faróis diurnos de leds, os DRLs, também resolvem a situação se você tiver um carro que venha equipado com eles.
Quem precisa de mais espaço e vai recorrer ao bagageiro tem de estar atento a algumas regras. A primeira é que as cargas não podem ultrapassar a largura do teto e o comprimento do veículo. A segunda é que a altura máxima da carga, a não ser no caso de bicicletas, não pode passar de 50 cm.
A mesma resolução que disciplina a carga no bagageiro estabelece que não se pode levar numa picape nada que vá além de 60% do entre-eixos depois do eixo traseiro. Explicando: para transportar um caiaque na caçamba da Toro, ele não pode avançar mais do que 1,79 metro além do eixo traseiro. Essa medida corresponde a 60% do entre- eixos de 2,98 metros desse modelo. Aliás, se precisar andar com a tampa da caçamba abaixada, isso é permitido, desde que a placa não fique oculta.
No caso dos extensores de caçamba oferecidos para a Fiat Toro e Renault Oroch, pode ficar tranquilo: eles respeitam as medidas máximas permitidas (desde que a carga não ultrapasse os limites do próprio extensor) e incluem um suporte adicional para a placa extra. No caso da Toro, há até lanternas adicionais – na Oroch isso não é necessário, pois as lanternas originais não são obstruídas pelo equipamento.
É comum vermos na estrada um cãozinho curtindo o vento na janela do motorista. Isso pode ocasionar multa (e um acidente). A lei diz que levar pessoas, animais ou volumes soltos à sua esquerda ou entre os braços e pernas é uma infração de trânsito. O ideal é deixar o bichinho no banco de trás, preso num cinto específico.
Este conteúdo foi originalmente publicado no guia QuatroRodas.