Minhas Finanças

Brasileiro se acha melhor em gerir gastos que resto do mundo

Estudo mostra que apenas 14% dos brasileiros dizem gastar sem pensar, menos do que a média mundial de 22%


	Pessoa com bandeira do Brasil pintada no rosto: 52% dos brasileiros consideram-se bons administrador de suas finanças
 (Getty Images)

Pessoa com bandeira do Brasil pintada no rosto: 52% dos brasileiros consideram-se bons administrador de suas finanças (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 11h15.

São Paulo - Você gasta dinheiro sem pensar? Se a sua resposta for sim, você pode ser um ponto fora da curva. Ou talvez seja um pouco mais realista do que outros brasileiros. 

Segundo o estudo “O que motiva os consumidores do mundo”, baseado na pesquisa Target Group Index, da Kantar Media e difundida pelo Ibope Media, apenas 14% dos brasileiros dizem gastar dinheiro sem pensar. 

De acordo com o resultado, os brasileiros acham que pensam mais antes de gastar do que o resto do mundo. Conforme identificou o estudo, pela média mundial, 22% dos entrevistados dizem gastar sem pensar.

Na Grã-Bretanha, Grécia e Itália a consciência parece pesar mais: apenas 7% afirmam que gastam sem pensar. Enquanto na Venezuela (44%), Israel (41%) e África do Sul (39%), o dinheiro é gasto sem reflexão com mais frequência, segundo os entrevistados. 

Ao que a pesquisa indica, os brasileiros também se acham ótimos administradores de finanças pessoais. Segundo o estudo, 52% dos brasileiros consideram-se muito bons gerenciando o seu dinheiro, mesmo percentual da média mundial.

O resultado mostra que somos um pouco mais confiantes do que os americanos: de acordo com a pesquisa, nos Estados Unidos, 51% consideram-se muito bons administrando seu orçamento pessoal.

Já os franceses e indianos apresentaram o maior percentual dentre os países pesquisados: 67% dos entrevistados em ambos os países afirmam que são muito bons no planejamento das finanças pessoais.

Do lado oposto, os menos confiantes sobre a gestão de suas finanças foram Bulgária, com apenas 35% dos entrevistados afirmando que são bons administradores, Hungria e México, ambos com 33%.

Para realizar a pesquisa, mais de 20 mil pessoas foram entrevistas em nove regiões metropolitanas do Brasil e mais de 800 mil pessoas no mundo.

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