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BrasilAgro sobe e CSU cai no primeiro dia de pregão na Bovespa

Companhia do setor agrícola registra poucos negócios, e empresa de tecnologia não acompanha o desempenho de papéis do mesmo setor

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 15h03.

Os papéis da BrasilAgro e da CSU CardSystem apresentaram comportamentos distintos em seu primeiro dia de pregão no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A BrasilAgro apresentou uma forte valorização, mas um número bem pequeno de negociações, já que a oferta pública de ações destinou-se a investidores qualificados, deixando o mercado de varejo de lado. Já a CSU apresentou um bom número de negócios, mas encerrou o dia destoando de outras empresas do setor de tecnologia, ao registrar queda na cotação dos papéis.

As ações da BrasilAgro encerraram o dia com alta de 10%, sendo cotadas a 1 100 reais o lote de mil ordinárias. A quantidade de negócios, porém, foi muito pequena: apenas cinco transações. Criada em 2005, a BrasilAgro emitiu 518 400 ações ordinárias para investidores qualificados e institucionais. Focada na compra e arrendamento de propriedades rurais, a empresa é controlada pela argentina Cresud, especializada no setor agropecuário; Tarpon, empresa de administração de recursos; e por Elie Horn, controlador e presidente do conselho de administração da Cyrela Brazil Realty.

Já a CSU CardSystem abriu o pregão com suas ações ordinárias cotadas a 18 reais por lote de mil. No fechamento, o valor havia caído 2,77%, para 17,50 reais. Foram efetuadas 5 070 operações com papéis da empresa. O desempenho contrastou com outras companhias do setor de tecnologia, como a Totvs (pronuncia-se Tótus) e o UOL, cujas ações subiram 4,90% e 2,66%, respectivamente.

Fundada em 1992, a CSU é uma das maiores empresas de meios de pagamentos eletrônicos no Brasil, atuando na emissão de cartões, telemarketing, crédito e cobrança. A oferta pública de ações envolveu uma emissão total de 18,942 milhões de ações ordinárias, das quais, 5,571 milhões por meio de distribuição primária e 13,371 milhões numa operação secundária. No total, foram captados 340,972 milhões de reais.

O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) bateu um novo recorde nesta terça-feira (2/5), ao marcar 41 016 pontos. O recorde anterior, de 26 de abril, contava com 40 410 pontos. A valorização da Bolsa hoje foi de 1,62% e o volume negociado bateu em 3 bilhões de reais.

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