Principais problemas são: informar somente o desconto; não informar o preço anterior e praticar preços diferentes no folheto e no caixa (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Marília Almeida
Publicado em 27 de novembro de 2020 às 15h05.
Última atualização em 27 de novembro de 2020 às 15h06.
Entrem ontem, 26, e nesta sexta-feira, 27, dia da Black Friday, uma fiscalização realizada pelo Procon-SP no Estado de São Paulo constatou que 70% dos estabelecimentos visitados - 193 - cometiam infrações em relação ao Código de Defesa do Consumidor.
Oa principais problemas encontrados foram: a informação somente do desconto em percentual, sem o preço final; falta de informação do preço anterior à Black Friday, impedindo a comparação; e prática de preços diferentes no folheto e no caixa, deixando de aplicar o desconto ofertado. Outros locais ainda deixaram de disponibilizar produtos anunciados no folheto promocional.
Os fornecedores foram autuados e têm direito a apresentar defesa.
Entre ontem e hoje (26 e 27/11), foram fiscalizados na cidade de São Paulo 16 locais e 11 apresentaram irregularidades.
No interior e litoral do Estado, dos 259 estabelecimentos fiscalizados, 182 cometiam alguma infração. As equipes visitaram 36 municípios nos dias 23 e 26 de novembro.
O consumidor pode denunciar empresas que desrespeitam os seus direitos nas redes sociais do Procon-SP: @proconsp (facebook e instagram) e @proconspoficial (twitter); ou pelo site.
É importante que o consumidor indique o endereço da loja e apresente fotos de folhetos ou prints de telas que demonstrem o que ocorreu de errado com a compra.