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BB anuncia nova redução de taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas

Na pessoa física, o destaque será a linha de cheque especial, cujo juro será reduzido em até 0,6 ponto porcentual (p.p.)

Banco do Brasil: novas taxas praticadas pelo banco entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, 21 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Banco do Brasil: novas taxas praticadas pelo banco entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, 21 (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2018 às 19h17.

São Paulo - O Banco do Brasil anunciou nova redução de juros para pessoas físicas e jurídicas, conforme havia antecipado mais cedo, o presidente da instituição, Paulo Caffarelli.

Além de cortar suas taxas a despeito da manutenção da Selic por parte do Banco Central, o BB destaca, em nota à imprensa, que antecipou parte dos reflexos previstos após a implementação das ações de autorregulação do sistema financeiro para o cheque especial.

As novas taxas praticadas pelo BB entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, 21. "Mesmo com a Selic estável, anunciamos hoje nova redução de taxas, o que estimula a concorrência saudável no sistema bancário e resulta em melhores condições para a contratação de crédito para os nossos clientes", destaca Caffarelli, em comunicado à imprensa.

Na pessoa física, o destaque será a linha de cheque especial, cujo juro será reduzido em até 0,6 ponto porcentual (p.p.), com taxas a partir de 1,99% ao mês e que variam conforme o perfil de relacionamento dos clientes com o banco.

Já os clientes pessoas jurídicas poderão ter taxas até 1,5 p.p. menor, ao mês, em diversas linhas, de acordo com o relacionamento comercial mantido com o BB e o faturamento da empresa.

O banco informa que reviu seus critérios de enquadramento dos correntistas, possibilitando que mais clientes que concentram seus negócios no BB tenham acesso às taxas mais baixas.

Na linha Giro Empresa, a taxa mínima passou de 1,72% para 1,48% ao mês, sendo que essa já está em vigor a partir desta quinta-feira, 17.

Mais cedo, o presidente do BB afirmou que o Banco Central foi "extremamente diligente tendo em vista o momento". A manutenção dos juros, conforme ele, não ameaça de forma alguma a recuperação do crédito no País.

"É uma retomada do crescimento (do crédito) com base em uma crise absolutamente grande, mas não tenho dúvida de que vamos continuar nesse processo de retomada", destacou Caffarelli, em conversa com a imprensa, explicando que, neste momento, há uma série de efeitos externos que estão afetando o País.

Na quarta-feira, 16, o Itaú Unibanco anunciou, logo após o término da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que o juro médio cobrado no cheque especial reduzirá de 11,90% para 11,50% ao mês. O banco não mexeu, contudo, nas taxas mínimas cobradas.

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