São Paulo - Por reajuste salarial, bancários de todo o país entram em greve nesta terça-feira (6) por tempo indeterminado. A decisão obriga consumidores a buscarem alternativas às agências para o pagamento de contas, por exemplo.
De acordo com a associação de consumidores Proteste, a greve não pode ser uma justificativa para atrasar pagamentos. Por isso, é necessário ficar alerta à data de vencimento das contas e procurar um meio alternativo para quitá-las, evitando problemas futuros.
A Proteste e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) dão dicas para manter as contas em dia e continuar a usar os serviços bancários mesmo durante a paralisação:
1) Verifique se a agência participa da greve
Em primeiro lugar é necessário se informar se a agência bancária utilizada aderiu à paralisação: algumas agências podem continuar operando, ainda que de forma parcial.
Caso a agência esteja paralisada, o Idec aconselha o consumidor a entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do banco e perguntar se há outra agência próxima operando que possa atendê-lo.
2) Pague contas pelo telefone ou de forma eletrônica
Além de realizar o pagamento de contas na boca do caixa da agência bancária, o consumidor pode quitar os valores por telefone, pela internet e também nos caixas eletrônicos, que continuam funcionando durante a paralisação.
Nesses casos, é indicado solicitar e guardar comprovantes de pagamento, diz o Idec. Se o pagamento for feito pela internet, o comprovante pode ser impresso ou salvo no computador ou celular. Pelo telefone, o consumidor deve anotar o número do protocolo de atendimento.
3) Busque outros estabelecimentos
Contas de serviços públicos como água, luz e telefone também podem ser pagas em casas lotéricas e estabelecimentos conveniados ao banco, como supermercados, por exemplo. Para não atrasar pagamentos, vale a pena buscá-los, indica o Idec e a Proteste.
Enquanto a Caixa tem convênio com as lotéricas, o Banco do Brasil tem convênio com os Correios. Já o Bradesco tem parceria com os supermercados Extra, Compre Bem, Pão de Açúcar e Barateiro,
4) Negocie com o credor
Caso nenhuma das alternativas anteriores seja viável, o consumidor pode entrar em contato com o credor e pergunte se existem outras maneiras de pagar a conta ou verificar se a data de vencimento do débito pode ser prolongada.
Se o pagamento for realizado diretamente com a empresa, ou em outro local, é importante solicitar um recibo do pagamento.
De acordo com o Idec, é responsabilidade do fornecedor oferecer diversos meios para que o consumidor realize pagamento de bens e serviços, pois isso faz parte do exercício da atividade comercial.
Caso não disponibilize alternativas para realização do pagamento, o credor não poderá impor ao consumidor qualquer penalidade pelo atraso na quitação do valor.
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1. Inspiração
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1/10 (Michael Blann/Thinkstock)
São Paulo - Aprender a lidar com o
dinheiro não precisa ser chato, nem difícil, e alguns filmes que estão na
Netflix podem te ajudar nessa missão. Histórias 100% inventadas, longas baseados na vida real e documentários questionam as relações de consumo. São
filmes que mostram o que fazer (ou não) com o seu dinheiro, com roteiros que vão do trágico ao cômico e que podem ser inspiradores. Navegue pela galeria e veja oito filmes que estão na Netflix e podem te levar a refletir sobre sua relação com o dinheiro sem dar sono.
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2. The True Cost (2015)
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2/10
Para que as
roupas que você veste tenham
preços baixos, há pessoas pagando com a própria vida. O documentário
The True Cost explora a ligação entre a pressão dos consumidores por alta-costura de baixo custo e a exploração de trabalhadores nas fábricas. O filme mostra que, enquanto o preço do vestuário diminui década após década, os custos humanos e ambientais crescem drasticamente, e o seu dinheiro tem a ver com isso. O documentário leva a repensar a forma como se consome roupas e quanto se gasta nelas. As filmagens aconteceram em diferentes países do mundo e mostram de passarelas a favelas. Há entrevistas com formadores de opinião importantes do universo da moda, como Stella McCartney e Livia Firth.
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3. Living On One Dollar (2013)
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3/10
Imagine viver apenas com um
dólar por dia. Mais de 1,1 bilhão de pessoas no mundo vivem nessa situação de extrema
pobreza. No documentário
Living On One Dollar, quatro amigos norte- americanos viajam para a
Guatemala para vivenciar essa experiência por dois meses. Na zona rural do país, passam
fome e sofrem com a sujeira para tentar sobreviver no limite, uma realidade inimaginável para jovens norte-americanos como eles, mas comum para Rosa, de 20 anos, e Chino, de 12 anos, agora seus vizinhos. Antes de montar o longa-metragem, os garotos lançaram na Guatemala pequenos vídeos no
YouTube para mostrar a experiência. Rapidamente, tiveram uma audiência tão grande que se sentiram motivados a fazer o filme. A ideia do documentário era mobilizar pessoas ao redor do mundo para combater a extrema pobreza.
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4. O Lobo de Wall Street (2013)
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4/10
O método desenvolvido pelo corretor Jordan Belfort, interpretado por Leonardo DiCaprio em
O Lobo de Wall Street, pode ajudar investidores do
mercado financeiro a fazerem fortunas. Mas sua carreira culminou em sua prisão por fraude e lavagem de dinheiro. Essa história foi contada no drama do diretor Martin Scorsese, indicado ao Oscar de melhor filme, melhor ator e melhor ator coadjuvante, pelas atuações de DiCaprio e Jonah Hill. Após enriquecer trabalhando com ações na década de 1990 e ser preso, Jordan Belfort dedicou sua carreira para ensinar o seu método. Há quem diga que ele pode ser aplicado até por profissionais de outras áreas. Os ensinamentos estão no livro
O Lobo de Wall Street, escrito por Belfort, no qual o filme é baseado.
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5. Até que a Sorte nos Separe (2012)
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5/10
Tino é um personal trainer e pai de família que ganhou na
loteria e passou a ostentar uma vida luxuosa, gastando todo seu prêmio. Depois de 16 anos, ele tenta esconder sua
falência da esposa grávida com a ajuda de seu melhor amigo. Pede ao comparsa que assalte as joias da própria esposa, que estão no cofre de seu quarto. Esse é o pano de fundo da comédia romântica brasileira
Até que a Sorte nos Separe. Estrelado por Leandro Hassum e Danielle Winits, o longa é inspirado no best seller
Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, do consultor financeiro Gustavo Cerbasi. O filme se passa no Rio de Janeiro e, apesar de ter recebido críticas negativas, foi sucesso de bilheteria em 2012. A história rendeu outras duas sequências para
Até que A Sorte Nos Separe, que ainda não chegaram à Netflix.
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6. Steve Jobs: Billion Dollar Hippy (2011)
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6/10
Observar o que fizeram os gênios que conseguiram acumular muito dinheiro com suas criações é uma boa forma de se inspirar para enriquecer. No documentário
Steve Jobs: Billion Dollar Hippy, produzido pela BBC, funcionários da
Apple contam altos e baixos da era Jobs. O filme conta até com depoimentos do cofundador da Apple, Steve Wozniak, e Daniel Kottke, amigo pessoal de
Steve Jobs. Também mostra entrevistas com o marqueteiro do Macintosh na Apple, Mike Murray, e o responsável pela publicidade da marca na Europa, Andrew McGuinnes. Entre as lições de Steve Jobs, que contribuíram para o seu sucesso financeiro e pessoal, estão: encarar as decisões difíceis, não se deixar levar pela emoção, fugir das suposições e trabalhar em equipe. O trailer está em inglês, mas na Netflix o documentário tem legendas em português.
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7. À procura da felicidade (2006)
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7/10
Estabelecer objetivos financeiros e se dedicar a eles, apesar das dificuldades, pode ser um dos segredos para construir uma vida mais feliz. Essa é a lição do drama
À Procura da Felicidade, baseado em fatos reais. Estrelado por Will Smith, o filme relata a história de um desempregado que se dedica ao filho e vira corretor de valores por acaso, até se tornar um
milionário. Will Smith foi indicado ao
Oscar pelo personagem Chris Gardner, que consegue um estágio não remunerado em uma corretora de ações e, mesmo assim, aceita o trabalho, por acreditar que poderá ser contratado no futuro. A esposa o abandona, ele começa a cuidar sozinho do filho de cinco anos e os dois são despejados do apartamento onde viviam por falta de pagamento. Chris segue como um pai amoroso e faz de tudo para que seu filho confie que eles superarão os obstáculos, o que torna a história uma inspiração para enfrentar dificuldades financeiras.
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8. As Loucuras de Dick & Jane (2005)
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8/10
O que as pessoas são capazes de fazer quando perdem dinheiro? Em As Loucuras de Dick & Jane, o ator Jim Carrey é Dick, um homem que vive confortavelmente com sua esposa Jane (Téa Leoni). Recém-promovido como diretor de relações públicas de uma grande empresa à beira da falência, ele logo é demitido. Para manter seu estilo de vida, o casal passa a roubar bancos. Sempre juntos, na riqueza e na pobreza, os dois enxergam a chance de se tornar milionários e, para isso, passam por situações, para dizer o mínimo, inusitadas. A certa altura, Dick é extraditado para o México e Jane vira cobaia de uma companhia de cosméticos. A comédia norte-americana é uma refilmagem de Adivinhe Quem Vem para Roubar, de 1977, e faz várias referências ao mundo real. O filme é dedicado à companhia energética americana Enron, que gerou um rombo bilionário após publicar balanços financeiros maquiados.
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9. Wall Street: Poder e Cobiça (1987)
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9/10
Mesmo antigo, lançado no final dos anos 1980, o filme Wall Street: Poder e Cobiça é um clássico que ainda hoje tem o poder de provocar profundas reflexões entre investidores do mercado financeiro. Ao contar a história de um jovem corretor disposto a qualquer coisa para chegar ao topo, o drama norte-americano mostra, na verdade, o que não deve fazer um investidor. O personagem Gordon Gekko, interpretado pelo ator Michael Douglas, é um especulador ganancioso e sem escrúpulos, que ignora totalmente os sentimentos nos negócios. Frases do longa são famosas até hoje, como “a ganância é boa” e “o dinheiro nunca dorme”. O filme teve uma continuação em 2010, em um novo longa chamado Wall Street: O dinheiro nunca dorme. Seu sucesso, no entanto, foi muito menor, e esse longa não está na Netflix.
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10. Agora veja nossas sugestões de livros
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10/10 (Melpomenem/Thinkstock)