Minhas Finanças

Bancos cobram até 14,24% ao mês no cheque especial

Maior taxa é cobrada pelo Santander, que aumentou os juros do cheque especial de 13,74% para 14,24% em agosto, de acordo com pesquisa do Procon-SP


	Cartões de crédito: maior taxa é cobrada pelo Santander, que aumentou os juros do cheque especial de 13,74% para 14,24% em agosto
 (Daniel Acker/Bloomberg)

Cartões de crédito: maior taxa é cobrada pelo Santander, que aumentou os juros do cheque especial de 13,74% para 14,24% em agosto (Daniel Acker/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 18h08.

São Paulo - Bancos têm cobrado juros de até 14,24% ao mês para clientes que utilizam o cheque especial, de acordo com pesquisa realizada pelo Procon-SP. A maior taxa é cobrada pelo Santander.

De sete instituições pesquisadas, quatro aumentaram as taxas do cheque especial no mês: Santander, Bradesco, Caixa e Itaú. Já o Banco do Brasil, HSBC e Safra mantiveram os juros cobrados no mês anterior.

O Santander aumentou as taxas da modalidade de 13,74% para 14,24% ao mês no período, um aumento de 0,50 ponto percentual. Já a Caixa elevou a taxa cobrada na linha de 9,99% para 10,35%, um acréscimo de 0,36 ponto percentual.

No Itaú, a taxa de cheque especial foi elevada de 11,29% para 11,63% ao mês, um aumento de 0,34 ponto percentual; enquanto o Bradesco alterou os juros na modalidade de 11,26% para 11,30% no mês, um acréscimo de 0,04 ponto percentual.

Veja abaixo as taxas de juros mensais cobradas por cada banco no cheque especial em agosto, segundo levantamento do Procon-SP:

Bancos Taxa do cheque especial
Santander 14,24%
HSBC 13,21%
Itaú 11,63%
Bradesco 11,30%
Banco do Brasil 10,53%
Caixa 10,35%

A taxa média cobrada pelos bancos na modalidade de crédito em agosto é de 11,67% ao mês, ou 275,87% ao ano. A taxa é superior à de julho, que foi de 11,49% ao mês.

Os dados se referem a taxas máximas pré-fixadas e a pesquisa levou em consideração taxas que estavam em vigor no dia 3 de agosto.

O Procon-SP recomenda que, antes de tomar empréstimos, o consumidor analise os custos das diversas linhas de crédito e avalie se terá condições de pagar a dívida.

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