Antigamente, apenas condomínios de luxo sofriam com esse problema, mas hoje não há um perfil preferencial para ser alvo dos assaltantes (EXAME)
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 17h54.
São Paulo - A cada 11 dias, um prédio de São Paulo é vítima dos bandidos. Com este ritmo, 2012 já ultrapassou os dados do ano passado e pode bater o recorde de 24 casos registrados em 2010. Antigamente, apenas condomínios de luxo sofriam com esse problema, mas hoje não há um perfil preferencial para ser alvo dos assaltantes. O que fazer, então, para evitar esse tipo de situação?
Jorge T. Margueiro, diretor operacional da GS Terceirização, diz que todo condomínio que deseja manter a segurança precisa da implantação de um projeto específico para este fim, que inclui avaliação da estrutura física, equipamentos, monitoramento 24 horas por vídeo (que por si só inibe a atuação de alguns bandidos) e conscientização dos moradores, além de barreira perimetral, sensores infravermelhos, luzes de presença, sistemas de comunicação ágil e eficaz entre outros.
Margueiro ressalta ainda que o porteiro é parte essencial na segurança preventiva do local, dessa forma, entre outras funções, todo porteiro deve conhecer e cumprir as regras de segurança do condomínio, além de controlar, de acordo com o estatuto, o acesso de visitantes, portadores de serviço e veículos.
“Uma das formas mais comuns utilizadas pelos criminosos para ter acesso ao condomínio é através da abordagem com o pretexto da prestação de serviços. Para que isso não aconteça, os condôminos devem avisar o porteiro sempre que estiverem esperando algo ou alguém. Se não houver notificação, o acesso de estranhos não poderá ser liberado”, orienta o especialista.
Moradores unidos e atentos
Outra dica é que os condôminos estejam atentos aos próprios vizinhos, e à qualquer movimentação suspeita, além de observar se a portaria e os funcionários de zeladoria e limpeza, além dos prestadores de serviço particulares dos moradores, estão seguindo as normas de segurança corretamente.