Minhas Finanças

As melhores motos para quem ama a velocidade

Entre as motos com 1.000 cilindradas ou mais, as esportivas e de estrada que oferecem o melhor custo-benefício do Brasil

Para os apaixonados, moto não é só um veículo, mas um estilo de vida (Scott Olson/Getty Images)

Para os apaixonados, moto não é só um veículo, mas um estilo de vida (Scott Olson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2012 às 18h10.

São Paulo – Sejam as velozes superesportivas ou as pesadas e estilosas touring, destinadas a quem gosta de viajar sobre duas rodas, as motos de alta cilindrada exercem grande fascínio sobre os motociclistas. Algumas se tornam verdadeiras lendas, sonhos de consumo mais fáceis de alcançar do que os carrões luxuosos que aguçam a imaginação dos apaixonados por velocidade.

Em homenagem ao Dia do Motociclista, comemorado nesta quarta-feira (27), EXAME.com reuniu as seis motos de mais de 1000 cilindradas consideradas as melhores em custo-benefício do Brasil, pela publicação “Melhor Compra 2011” da Quatro Rodas. Os preços informados são os valores da Tabela FIPE da última terça-feira (26). Confira:

Esportivas

(Christian Castanho/Quatro Rodas)

1. Suzuki GSX 1300R Hayabusa

Preço: 57.450 reais

A moto de série mais veloz do planeta é absoluta no quesito desempenho, embora já tenha encontrado concorrentes à altura entre os modelos Ninja da Kawasaki. A “marca” Hayabusa – nome do falcão japonês considerado o mais rápido do mundo – conseguiu reunir uma legião de fãs desde que surgiu, há mais de dez anos, tornando-se uma lenda para os apaixonados por motos.

Com 1340 cilindradas e quase 200 cv de potência, a Hayabusa ultrapassa facilmente os 300 km/h, e vai de zero a 100 km/h em cerca de 3 segundos. Além da velocidade, o preço convidativo em relação às rivais do mesmo segmento é um dos grandes pontos a favor do modelo da Suzuki. A desvalorização na revenda também é bastante razoável, ficando em torno de 12%.

Os pontos fracos ficam por conta do design, que pode não ser considerado dos mais estilosos, e do seguro caro, na casa dos 17.000 reais. A Suzuki não informa o preço das peças de reposição.


(Divulgação)

2. BMW K 1300 S

Preço: 74.750 reais

A 1300 S é a mais cara entre as três motos dessa lista, mas o preço alto – característico da série K da BMW – é equilibrado pelo seguro em conta para o segmento, de pouco menos de 6.000 reais. O motor de 1.293 cilindradas tem 175 cv de potência e a velocidade máxima supera os 200 quilômetros por hora.

Para a Quatro Rodas, o ponto alto desse modelo é o quesito segurança, além de equilíbrio, tecnologia de ponta e design elegante. A desvalorização na revenda, porém, é bem alta, superando os 17%. O pacote de peças de reposição também não é barato, custando cerca de 600 reais.

(Christian Castanho/Quatro Rodas)

3. Kawasaki ZX-14 Ninja

Preço: 59.755 reais

Considerada o modelo capaz de fazer frente à Hayabusa, a ZX-14 Ninja não se equipara à rival em fama, mas chega perto nos quesitos velocidade e aceleração. A potência do motor de 1.352 cilindradas também se aproxima dos 200 cv do modelo da Suzuki. Os freios ABS, opcionais, são destaques positivos.

A Ninja, no entanto, não supera nem o desempenho nem o preço da Hayabusa; também não alcança o nível de elegância e de tecnologia da BMW. A desvalorização é razoável, por volta dos 12%, mas o conjunto de peças de reposição tem preço considerado salgado – cerca de 550 reais. Mas caro mesmo é o seguro, que sai por quase 19.000 reais.

Touring

1. Honda Gold Wing 1800

Preço: 94.950 reais

(Marco de Bari/Quatro Rodas)

A mais cara moto das três da categoria, em todos os sentidos, ainda assim foi considerada pela Quatro Rodas a melhor compra de 2011 no segmento touring. Motivo: “a Gold Wing inventa o próprio segmento”. Grande, imponente, com seis cilindros opostos, motor de 1.832 cilindradas que faz quase 200 km/h, air bag opcional, aparelho de som e toda uma parafernália. Os bancos estão mais para poltronas e são reguláveis.

Além do preço salgado, o pacote de peças de reposição custa mais de 900 reais e o seguro supera os 10.000 reais, os valores mais caros da lista do segmento touring. A desvalorização, porém, é a menor, de apenas 8%.

A Gold Wing também não tem o melhor custo-benefício, nem pode ser considerada a melhor motocicleta. É, de acordo com a Quatro Rodas, simplesmente a melhor moto touring para pilotar – “cruzamento de Titanic com jato de caça”.


(Divulgação)

2. Harley-Davidson Ultra Classic Electra Glide

Preço: 68.041 reais

O modelo da Harley-Davidson é considerado o de melhor custo-benefício entre as três da lista. É a mais barata, com o valor de seguro mais baixo, na faixa dos 4.000 reais, e desvalorização razoável, por volta de 11%. A tecnologia agregada também compensa – comunicador, banco elétrico individualmente regulável, aquecimento de manopla, computador de bordo. O fato de a marca também promover grupos de viagens e encontros entre os proprietários também pode ser visto como uma vantagem a mais. O motor tem 1.690 cilindradas faz uma velocidade de pouco mais de 150 km/h.

(Divulgação)

3. BMW K 1300 GT

Preço: 94.900 reais

A BMW K 1300 GT perde no quesito preço e também apresenta a desvalorização mais alta da lista (cerca de 14%), mas sua qualidade é indiscutível. Dirigibilidade, maneabilidade e leveza, além de tecnologia e projeto acima da média do segmento, são os pontos fortes da GT. O preço do seguro, pouco menos de 6.000 reais, é bem razoável para a categoria, e o preço do pacote de peças de reposição é menor do que o da Honda, ficando por volta de 600 reais.

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