Troféu: papéis de empresas de menor porte exigem maior paciência do investidor (nikkytok/Thinkstock)
Marília Almeida
Publicado em 12 de setembro de 2018 às 15h56.
Em meio à forte instabilidade da bolsa, as ações de empresas menores costumam ficar fora do radar, já que os grandes investidores, especialmente os estrangeiros, que respondem por 50% do volume da bolsa brasileira, concentram seus negócios nos papéis mais líquidos das grandes companhias, as chamadas “blue chips”. É por isso que, em geral, as fases de recuperação e de queda da bolsa são puxadas pelas empresas mais líquidas, com maior impacto nos índices.
As chamadas “small caps” dependem mais de seu desempenho individual e de um cenário mais benigno da economia para se recuperar e exigem portanto maior paciência do investidor. Por sua menor liquidez, também podem apresentar oscilações mais fortes, por isso devem ser vistas como opções de médio e longo prazo. São também em geral empresas voltadas para o mercado interno, que dependem da retomada da economia do país.
Neste mês, as opções de small caps mais citadas por oito corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini trazem uma companhia de serviços, a Copasa, um banco de menor porte o ABC Brasil, uma empresa de equipamentos rodoviários com presença internacional, a Randon, uma construtora voltada para a baixa renda, a Tenda e uma rede varejista, a Via Varejo. A Copasa pode ser vista como uma opção defensiva, pelas receitas constantes, enquanto as demais revelam a aposta na continuidade da recuperação da economia.
As pequenas notáveis na bolsa:
Empresa | Código | Indicações |
---|---|---|
Copasa ON | CSMG3 | 4 |
Banco ABC PN | ABCB4 | 3 |
Randon PN | RAPT4 | 3 |
Tenda ON | TEND3 | 3 |
Via Varejo Unit | VVAR11 | 3 |
Alupar Unit | ALUP11 | 2 |
Locamérica ON | LCAM3 | 2 |
MRV ON | MRVE3 | 2 |
Marcopolo ON | POMO3 | 2 |
Ser Educacional ON | SEER3 | 2 |
Sierrabrasil ON | SSBR3 | 2 |
Tupy ON | TUPY3 | 2 |
Wiz ON | WIZS3 | 2 |