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American Express desmembra consultoria financeira

A American Express decidiu desmembrar a unidade de consultoria financeira, a American Express Financial Advisors, avaliada em 10 bilhões de dólares. Segundo o americano The Wall Street Journal desta quarta-feria (2/2), trata-se do sinal mais recente de que os "supermercados" de produtos financeiros estão repensando sua estratégia. A American Express declarou que pretende concentrar-se no […]

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 18h04.

A American Express decidiu desmembrar a unidade de consultoria financeira, a American Express Financial Advisors, avaliada em 10 bilhões de dólares. Segundo o americano The Wall Street Journal desta quarta-feria (2/2), trata-se do sinal mais recente de que os "supermercados" de produtos financeiros estão repensando sua estratégia. A American Express declarou que pretende concentrar-se no negócio de cartões de crédito, e a reação imediata do mundo das finanças foi positiva: as ações da companhia subiram 6%. A companhia, entretanto, ainda não informou os termos desse desdobramento aos acionistas. A expectativa é que a operação esteja concluída no terceiro trimestre.

A divisão, adquirida em 1983, atende atualmente a 2,5 milhões de clientes e, entre ativos próprios e administrados, soma 410 bilhões de dólares em fundos mútuos, seguros e outros produtos. Os resultados da unidade, cerca de 20% dos lucros totais do grupo, têm ficado persistentemente atrás dos obtidos pelas operações com cartão de crédito. Em 2004, o lucro líquido apurado foi de 700 milhões de dólares, 10% da receita de 7 bilhões de dólares.

A reportagem avalia que a busca pela oferta de um amplo leque de produtos financeiros sob um mesmo teto, propulsora de grandes fusões e característica das duas últimas décadas, revelou-se mais complicada do que parecia. "Tem sido difícil convencer os consumidores para que contratem cartão de crédito, seguros, fundos de investimento e consultoria financeira de um único fornecedor", escreve o jornal americano.

Analistas afirmam que outro fator que prejudica a estratégia dos supermercados financeiros é a preferência dos clientes por consultores com perfil próximo do advogado de confiança, em vez do vendedor de megainstituições, ansioso para empurrar o maior número possível de produtos.

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