Ambev é uma das indicações de compra para investidores americanos
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2011 às 19h00.
São Paulo – A Forbes publicou uma lista com cinco indicações de ações brasileiras para investidores dos Estados Unidos comprarem. A seleção foi elaborada pela consultoria americana de análise do mercado financeiro ValuEngine.
Segundo o estudo, apesar do momento de queda no mercado brasileiro, o contínuo crescimento da classe média brasileira, a política monetária e a confiança no cenário fiscal do Brasil são motivos suficientes para acreditar que os papéis de companhias brasileiras continuam sendo um bom negócio no longo prazo.
Para os investidores americanos que gostam de aplicar na baixa e têm um horizonte de investimento de, no mínimo, dois anos, a ValuEngine recomenda a compra dos papéis de cinco empresas, todos eles listados no mercado americano no formato de ADRs (certificados de depósito de ações estrangeiras nos Estados Unidos). Confira as sugestões:
1 – Ambev (ABV)
A fabricante de bebidas é classificada como uma “forte compra” pela consultoria, que destaca que a empresa é dona de marcas populares, como a cerveja Antártica e o refrigerante Guaraná. A taxa de preço por lucro (P/L), principal indicador analisado pela consultoria, é de 21,6.
2 – Embraer (ERJ)
“Sim, o Brasil também fabrica jatos”, brinca a revista ao apresentar a Embraer como segunda indicação de compra. O fator longo prazo pesa muito para o papel, já que as perspectivas não são positivas em meio ao cenário de recessão na Europa e Estados Unidos.
3 – Petrobras (PBR)
A empresa é definida como uma petrolífera “transparente, aberta aos investidores, montada em toneladas de petróleo e descobertas de gás”, o que parece ser uma exceção entre empresas estatais do setor. O P/L está em 6,5.
4 – Brasil Foods (BFRS)
A consultoria destaca a empresa por ser dona das maiores marcas do setor de alimentos no Brasil. Destaca também sua presença internacional, que inclui países como a Rússia. O P/L está em 18,4.
5 – Telefônica (VIV)
A consultoria destaca a compra do controle da Vivo pela Telefônica, que permitiu unir numa empresa a marca de celulares e a liderança nos mercados de linha fixa e banda larga em São Paulo. O estudo destaca também que a empresa é uma boa pagadora de dividendos. O P/L está em 9,6.