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23 corretoras recomendam ações para junho

Carteiras recomendadas para junho privilegiam ações beneficiadas pela valorização do dólar, pela alta da inflação e as blue chips Vale e Petrobras


	Vale é uma das ações mais recomendadas para junho; corretoras acreditam que ação esteja sendo negociada com descontos exagerados
 (Divulgação)

Vale é uma das ações mais recomendadas para junho; corretoras acreditam que ação esteja sendo negociada com descontos exagerados (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h31.

São Paulo – No mês de maio, o principal índice de referência da Bolsa brasileira, o Ibovespa, registrou queda de 4,3% e no ano acumula uma desvalorização de 12,22%. Sem melhoras significativas na economia nacional e global, as corretoras continuam recomendando ações que conseguem manter algum fôlego em meio ao cenário de crise, ou que estão muito desvalorizadas e são boas oportunidades de compra.

Dentro deste quadro, destacaram-se nas carteiras recomendadas de junho ações com receitas corrigidas por índices inflacionários, como a concessionária CCR, que se beneficia dos reajustes das tarifas dos pedágios, e a BR Malls, administradora de shoppings centers, que é favorecida pelos contratos das lojas, que também são reajustados pela inflação. 

Com a valorização do dólar frente ao real, empresas com receiras dolarizadas, como a Fibria e a Brasil Foods, também foram bastante sugeridas pelas corretoras.

As blue chips Vale e Petrobras aparecem na maior parte das carteiras. Apesar de serem ações cíclicas, mais sensíveis a fatores macroeconômicos, analistas destacaram que a petolífera deve apresentar um bom crescimento em 2013 e que a Vale pode estar exageradamente descontada, por isso apresenta alto potencial de ganhos. 

Brasil

A Bolsa brasileira sofreu novamente com os fracos resultados do PIB, que teve uma elevação de apenas 0,6% em relação ao quarto trimestre de 2012. A desconfiança dos investidores em relação à política monetária do país também contribuiu para o pessimismo do mercado. O Copom mostrou que pretende frear a inflação aumentando os juros e o Banco Central deu sinais de que irá estabelecer novo teto para o real, após o dólar se valorizar praticamente 6% em maio. 

Também em maio foi encerrada a série de divulgações dos resultados corporativos do primeiro trimestre de 2013, que vieram aquém das expectativas, na maior parte dos casos. E para fechar a série de fatores negativos com chave de ouro, o IPCA continua avançando, com uma alta de 0,55% em abril e de 6,49% no acumulado dos últimos 12 meses. 

Cenário internacional

A nível mundial, o tom também foi de pessimismo diante de uma série de projeções de reduções do crescimento global e da expectativa de redução dos estímulos do banco central norte-americano, o Federal Reserve (FED), o que pode frear a recuperação econômica dos Estados Unidos. 

A compra de títulos pelo FED nos EUA deve ser o principal foco dos mercados em junho. Caso seja reduzido o socorro do FED, os mercados deverão ficar muito voláteis. Caso contrário, o que irá ditar as movimentações das bolsas será a divulgação de indicadores econômicos.

As corretoras também destacam que resultados chineses apresentados em maio estiveram em grande parte abaixo das expectativas, o que prejudicou o mercado de commodities a nível global.

Veja a seguir as carteiras recomendadas para junho, ou clique em uma das corretoras e vá direto à página da carteira buscada. 

Ágora/Bradesco
Alpes/Wintrade

Ativa
BB Investimentos

BI&P Indusval & Partners Corretora
BTG Pactual

Citi Corretora
Concórdia

Credit Suisse
Fator
HSBC

Itaú BBA
Omar Camargo

Pax
Planner

Quantitas
Rico/Octo Investimentos

Santander
Solidez

Souza Barros
Spinelli

Um Investimentos
XP Investimentos 


Ágora e Bradesco

A carteira da Ágora e do Bradesco registrou alta de 2,4% em maio. No ano, a carteira acumula alta de 10,1%.

Papéis incluídos: JHSF e Localiza. Papéis retirados: Direcional e Tegma.

O Bradesco segue cauteloso em relação à recuperação da Bolsa brasileira. Sobre as alterações na carteira, os analistas destacam que a Localiza foi incluída no portfólio pois tem sido negociada a preços atrativos, considerando seu alto potencial de valorização. Em relação à JHSF (uma das empresas líderes no setor imobiliário), eles afirmam que após um mau desempenho da empresa em 2012 - relacionado a notícias negativas como atrasos na entrega de alguns projetos-, a empresa tem perspectivas positivas decorrentes de novidades como a viabilização de um novo shopping em uma estação de metrô, a inauguração de um shopping em Manaus, prevista para julho, e a obtenção de licença para um projeto de construção de um aeroporto particular. 

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Alpargatas ALPA4 R$ 17,40
BM&FBovespa BVMF3 R$ 16,00
BR Properties BRPR3 R$ 36,00
Estácio ESTC3 R$ 18,80
Gerdau GGBR4 R$ 22,00
Hypermarcas HYPE3 R$ 22,50
JHSF JHSF3 R$ 9,60
Localiza RENT3 R$ 44,50
Raia Drogasil RADL3 R$ 27,60
TIM TIMP3 R$ 11,20

Alpes/Wintrade

A carteira recomendada da WinTrade, home broker da Alpes Corretora, teve leve alta de 0,04% em maio e no acumulado de 2013 apresenta desvalorização de 10,25%.

Papéis incluídos: ALL e Vanguarda.

A corretora não divulgou comentários sobre as ações sugeridas para junho. 

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Multiplus MPLU3 ND
Petrobras PETR4 ND
Vale ON VALE3 ND
Vanguarda VAGR3 ND

Ativa

Em maio, a carteira da Ativa teve queda de 3,68%. No ano, a carteira apresenta desvalorização de 2,92%.

Papéis incluídos: Tractebel. 

Segundo a corretora, a Tractebel é recomendada porque a companhia é a maior geradora de energia privada do país, contando com uma capacidade instalada equivalente a 7% do total nacional, com concessões vencendo apenas a partir de 2028. Os analistas também ressaltam que a empresa divulgou um sólido resultado no primeiro quadrimestre de 2013, quando o cenário para o setor era bem adverso, além do fato de a companhia possuir um fluxo de caixa relativamente estável e uma boa gestão, o que eleva sua atratividade em momentos de instabilidade. 

Ação Código Preço-alvo
Anhanguera AEDU3 ND
Arteris ARTR3 ND
Cosan CSAN3 ND
Equatorial EQTL3 ND
Gerdau Metalúrgica GOAU4 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Petrobras PETR4 ND
Technos TECN3 ND
Tractebel TBLE3 ND
Vale VALE5 ND
Klabin KLBN4 ND

BB Investimentos

Em maio, a carteira do BB Investimentos teve alta de 0,43%, e no acumulado do ano sofreu desvalorização de 0,59%.

Papéis incluídos: Abril Educação, Cemig, Itaú Unibanco, Natura e Telefonica. Papéis retirados: BTG Pactual, CCR, Cyrela, Pão de Açúcar e Transmissão Paulista.

Os analistas do BB Investimentos acreditam que em junho o “divisor de águas” dos mercados será a questão da redução dos estímulos do FED. Segundo eles, se forem reduzidas as compras de títulos pelo FED, as bolsas em todo o mundo devem sofrer um impacto negativo. Mas, caso isso não ocorra, os mercados oscilarão conforme as divulgações dos indicadores econômicos internacionais. E os resultados no cenário nacional, que vieram aquém do esperado, também contribuem de forma negativa para o mercado acionário brasileiro. Por isso, segundo o BB, a Bolsa deve continuar muito sensível às movimentações no mercado externo. Não foram feitos comentários sobre as alterações feitas na carteira.

Ação Código Preço-alvo
Abril Educação ABRE11 ND
ALL ALLL3 ND
Brasil Foods BRFS3 ND
Cemig CMIG4 ND
Cielo CIEL3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Multiplus MPLU3 ND
Natura NATU3 ND
Petrobras PETR4 ND
Telefônica VIVT4 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE5 ND

BI&P Indusval & Partners Corretora

A carteira de maio da Indusval Corretora teve queda de 1,14% e no acumulado do ano apresenta valorização de 8,15%.

Papéis incluídos: ALL, Ambev, Brasil Foods, Kroton, São Martinho e Telefônica. Papéis retirados: Abril Educação, Banco do Brasil, Klabin, Porto Seguro, Vale e Valid. 

No relatório mensal, os analistas afirmam que terminaram o mês de maio com grande pessimismo e que iniciam o mês de junho com essa mesma tendência. Em virtude do cenário de juros e dólar crescentes, a corretora não sugere para a carteira de junho nenhuma empresa do setor de construção, shopping-center, varejo, energia elétrica e mineração. O relatório ressalta ainda que a carteira sugerida privilegia empresas sólidas, com menor endividamento, e aquelas que se beneficiam do dólar, por meio de exportações.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Ambev AMBV3 ND
Autometal AUTM3 ND
Brasil Foods BRSF3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Hypermarcas HYPE3 ND
Kroton HROT3 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
São Martinho SMTO3 ND
Telefônica VIVT4 ND

BTG Pactual

Não foi divulgada a rentabilidade da carteira 10SIM™ do BTG Pactual em maio.

Papéis incluídos: CCR, Cetip, Mills, IMC e Suzano. Papéis retirados: Anhanguera, Daycoval, Minerva, Pão de Açúcar e Vale. 

Os analistas do BTG Pactual explicam que a maior mudança da carteira para junho foi a substituição de ativos do setor de educação por ações do setor de infraestrutura. Eles acreditam que os investimentos em infraestrutura devem aumentar substancialmente nos próximo anos e chegar a superar a casa dos 200 bilhões de reais, por isso eles optaram por incluir duas empresas do setor, a concessionária CCR e a empresa de estrutura e serviços de engenharia Mills. A decisão de retirada dos papéis do setor de educação foi puramente ligada a questões de baixo potencial de valorização das ações que atuam no segmento.

Os analistas reduziram levemente a exposição a ações ligadas ao consumo doméstico e exportadoras e aumentaram a participação de ações ligadas ao setor financeiro. Como parte da estratégia, as ações do Pão de Açúcar foram substituídas pelas da IMC, a CETIP foi incluída no lugar da Daycoval, a Suzano entrou no lugar da Vale e a Minerva saiu da carteira. 

Empresa Código Preço-alvo
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Foods BRFS3 ND
BR Malls BRML3 ND
CCR CCRO3 ND
Cetip CTIP3 ND
Cosan CSAN3 ND
IMC IMCH3 ND
Lojas Americanas LAME4 ND
Mills MILS3 ND
Suzano SUZB5 ND

Citi

A carteira Top Picks de maio apresentou desvalorização de 2,6% em maio. Não foi divulgado o desempenho no acumulado do ano.  

Papéis retirados: Ambev, Brasil Foods, Duratex, Lopes e Vale.

Não foram feitos comentários sobre as alterações da carteira recomendada para junho.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Cosan CSAN3 R$ 54,00
Even EVEN3 R$ 12,30
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 45,50
Petrobras PETR4 R$ 24,75
Tractebel TBLE3 R$ 34,20

Concórdia

A carteira recomendada de maio da Concórdia Corretora apresentou queda de 0,28%. No ano, a valorização é de 2,47%.

Papéis incluídos: Cemig e Oi. Papéis retirados: Alpargatas e TIM.

Os analistas da Concórdia acreditam que junho será um mês de novas incertezas. Eles afirmam que o contexto de crescimento menor, juros mais altos e ampliação da atratividade por economias desenvolvidas, não tem beneficiado a Bolsa brasileira. Por isso, a corretora mantém a cautela para o mês de junho e recomenda ativos que se destacam por manter performance financeira e operacional ainda em patamares satisfatórios e que vêm mostrando certa resiliência, a despeito de um ritmo mais fraco do consumo interno. 

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Banco do Brasil BBAS3 R$ 29,30
BR Malls BRML3 R$ 32,22*
Brasil Foods BRFS3 ND
Cemig CMIG4 R$ 33,02
CPFL Energia CPFE3 R$ 30,20
Duratex DTEX3 R$ 19,74
Gerdau Metalúrgica GOAU4 R$ 26,15
Iguatemi IGTA3 R$ 32,44*
Iochpe-Maxion MYPK3 R$ 32,26*
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 39,42
Lojas Renner LREN3 R$ 84,88*
Oi OIBR4 R$ 7,25*
Petrobras PETR4 R$ 23,93*
Telefônica Brasil (Vivo) VIVT4 R$ 56,89*
Vale VALE3 R$ 53,46

*Projeções baseadas na apuração da Bloomberg com analistas de mercado. Segundo a corretora, essas ações não são acompanhadas pelos analistas da Concórdia.


Credit Suisse

Não foi divulgado o desempenho da carteira em maio e no acumulado do ano.

Papéis retirados: Duratex.

Os analistas aumentaram ainda mais a participação dos bancos no portfólio, destacando que os ativos do setor são os preferidos dentre as ações ligadas ao consumo doméstico. Eles ressaltam que o Itaú tem demonstrado alta capacidade de resiliência frente ao fraco desempenho do PIB e deve ser pouco impactado pelo cenário brasileiro menos próspero, já que o banco tem lidado bem com isso desde 2012.

Também foi elevada a exposiação ao setor de petróleo e gás, devido a uma expectativa positiva em relação às ações da Petrobras. Os analistas acreditam que os últimos resultados divulgados mostram que a petrolífera deve aumentar sua produção, aproveitando o potencial de novas plataformas já em 2013. Para aumentar a posição da Petrobras, foram retiradas as ações da Duratex. 

No relatório, a corretora também ressalta que, apesar da preferência por ações cíclicas, continua confiante em relação ao setor de utilidade pública, por isso ações mais defensivas também permanecem entre as recomendações. 

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Ambev AMBV4 R$ 83,00
BM&FBovespa BVMF3 R$ 16, 37
BR Properties BRPR3 R$ 31,50
Bradesco BBDC4 R$ 36,36
Brasil Foods BRFS3 R$ 55,00
Braskem BRKM5 R$ 21,00
Cesp CESP6 R$ 24,00
Cielo CIEL3 R$ 60,00
Cyrela CYRE3 R$ 20,50
Estácio ESTC3 R$ 16,00
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 40,00
Klabin KLBN4 R$ 13,00
Lojas Marisa AMAR3 R$ 40,00
Mahle Metal Leve LEVE3 R$ 30,00
Minerva BEEF3 R$ 18,00
Petrobras PETR4 R$ 25,00
Qualicorp QUAL3 R$ 22,50
Suzano SUZB5 R$ 7,60
Tegma TGMA3 R$ 40,00
Tractebel TBLE3 R$ 38,00
Vale VALE5 R$ 22,00

Fator

A Carteira de Estratégia do Banco Fator teve queda de 0,57% em maio e registra valorização de 3,49% no ano.

Papéis incluídos: ALL, Brasil Foods e Itaú Unibanco. Papéis retirados: BR Malls, M. Dias Branco, Pão de Açúcar e Vale. 

No relatório mensal do Banco Fator, o estrategista Paulo Gala afirma que a Bolsa brasileira tem sofrido muito no atual cenário de “inflação preocupante e baixo crescimento”. Segundo ele, a lucratividade das empresas tem sido afetada pela falta de demanda e pela pressão de custos, especialmente salarias e os setores de consumo e imobiliário deverão sofrer com o ciclo de alta dos juros. Gala também ressalta que o cenário para o segundo semestre está complexo, com os juros mais elevados, câmbio mais desvalorizado e a Bolsa sofrendo com a turbulência interna. Não foram feitos comentários específicos sobre as alterações da carteira. 

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
ALL ALLL3 ND
Bradesco BBDC4 ND
Brasil Foods BRSF3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Duratex DTEX3 ND
Hypermarcas HYPE3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Mahle Metal Leve LEVE3 ND
Ultrapar UGPA3 ND

HSBC

A carteira HSBC Top Picks desvalorizou 1,80% em maio. No ano, a carteira acumula queda de 3,29%.

Papéis incluídos: Embraer, Minerva e Ultrapar. Papéis retirados: Lojas Renner, Gerdau e Petrobras.

No relatório mensal, a equipe de analistas do HSBC afirma que com a fraca atividade econômica a nível nacional e a queda nos preços de commodities - como consequência do menor crescimento chinês-, o sentimento dos investidores em relação ao Brasil tem piorado. Por isso, na carteira de junho foi reduzido o peso de ações cíclicas e foi elevada a participação de ações defensivas, que possuem maior previsibilidade de fluxo de caixa, como a AES Tietê e a Ultrapar, assim como as ações de empresas que podem se beneficiar pelo cenário de real mais fraco frente ao dólar, como a Minerva e a Embraer.

Sobre as exclusões, os analistas explicam que a Renner sai da carteira em virtude do pior cenário de crescimento doméstico e dos juros mais altos no curto prazo; a Petrobras deixa a carteira por ser uma ação muito sensível a oscilações econômicas e pelo fato do real mais fraco pressionar ainda mais o resultado comercial da empresa; e a Gerdau sai do portfólio porque o menor crescimento chinês ainda prejudicará as ações do setor de siderurgia, apesar de a empresa se beneficiar diretamente de um cenário de real mais fraco frente ao dólar.

Ação Código Preço-alvo
AES Tietê GETI4 ND
Bradesco BBDC4 ND
Cosan CSAN3 ND
Embraer EMBR3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Minerva BEEF3 ND
Odontoprev ODPV3 ND
Ultrapar UGPA4 ND
Vale VALE3 ND

Itaú BBA

Papéis retirados: Klabin e Pão de Açúcar. Papéis incluídos: AES Tietê e Fibria. Como essa carteira não é modificada apenas uma vez por mês, a rentabilidade mensal não é divulgada e podem ter ocorrido outras alterações ao longo do mês.

Os analistas comentam que continuam recomendando aos investidores fugir de ações de setores caros e investir em ações evitadas, que estão sendo negociadas com enorme desconto. Eles destacam que quase dois terços das varejistas apresentaram resultados decepcionantes no primeiro trimestre de 2013, ao passo que muitas das empresas negociadas com desconto – incluindo Petrobras, Vale e bancos de grande valor de mercado – apresentaram resultados razoáveis.

Ação Código Preço-alvo
AES Tietê GETI3 ND
Banrisul BRSR6 ND
Br Properties BRPR3 ND
Bradesco BBDC4 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSNA3 ND
Fibria FIBR3 ND
Petrobras ON PETR4 ND
Petrobras PN PETR3 ND
Randon RAPT4 ND
Transmissão Paulista TRPL4 ND
Ultrapar UGPA4 ND
Vale VALE5 ND

Omar Camargo

A carteira da Omar Camargo apresentou variação negativa de 0,91% no mês de maio. No ano, a queda acumulada é de 7,55%.

Não foram incluídos e retirados papéis da carteira de maio. Os analistas apenas reduziram o peso da concessionária de rodovias Arteris devido às questões levantadas pelo ministro do Transporte em relação às concessões federais da companhia. E foi elevado o peso da BR Malls, já que eles acreditam que a companhia continuará apresentando um crescimento de vendas robusto - levando em consideração o atual cenário macroeconômico-, além de a empresa atuar em diversas regiões do país e oferecer proteção contra a inflação (já que os contratos das lojas de shopping-centers são corrigidos por índices inflacionários).

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Arteris ARTR3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Cosan CSAN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
OSX OSXB3 ND
Petrobras PETR4 ND
Raia Drogasil RADL3 ND
Vale VALE5 ND
Vanguarda Agro VAGR3 ND

Pax

Em maio, a carteira sugerida da Pax Corretora teve queda de 0,77% e no ano a carteira acumula valorização de 1,79%.

Papéis incluídos: Gafisa e Locamerica. Papéis retirados: Even e Localiza. 

A carteira da Pax continua privilegiando ativos dos setores de transportes e bens de capital devido às expectativas de um bom desempenho para ambos os segmentos neste ano. A corretora afirma que, apesar dos dados recentes apontarem uma piora do crescimento global, o que normalmente traduz-se em mal resultado para o setor de commodities, foram mantidas as ações da Suzano e da Vale pois os analistas consideram que os preços de ambas precificam hipóteses exageradas sobre o mercado de commodities.

Foram revisadas as projeções para o setor de Construção Civil, com a retirada da Even, o aumento da posição em MRV e a inclusão da Gafisa. Segundo a corretora, tanto a MRV quanto a Even são empresas que têm sido cotadas a valores longe dos justos, o que deixa um grande potencial de alta para ambas. Também foi realizada a troca da Localiza pela Locamerica, uma vez que, na visão dos analistas, o atual momento da economia é mais favorável à terceirização de frota do que ao setor de locação, o que beneficia mais a Locamércia.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Anhanguera AEDU3 ND
BTG Pactual BBTG11 ND
Cetip CTIP3 ND
Duratex DTEX3 ND
Embraer EMBR3 ND
Gafisa GFSA3 ND
Locamerica LCAM3 ND
Log-in LOGN3 ND
MRV Engenharia MRVE3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Randon RAPT4 ND
Suzano SUZB5 ND
Vale VALE5 ND

Planner

A carteira da Planner teve desvalorização de 3,34% em maio e no ano acumula queda de 1,24%.

Papéis incluídos: Duratex, Magazine Luiza e MRV Engenharia. Papéis retirados: BR Properties e Vale.

Segundo a corretora, a Duratex foi incluída na carteira porque é um ativo defensivo, que tem forte geração de caixa e que está com um preço muito atrativo. Além disso, a empresa lançará novos produtos em breve e deve aumentar sua capacidade instalada.

Sobre a inclusão das ações da Magazine Luiza, a corretora afirma que mesmo tendo uma estratégia conservadora de crescimento, a companhia manterá um aumento no volume de vendas, estimulado pelas sinergias com as aquisições das Lojas Maia e do Baú e por seus programas de redução de custos e diferenciação de preços. E a MRV entra na carteira porque a queda de 19,7% no mês de maio, segundo a corretora, não reflete necessariamente a expectativa de resultados da companhia para o segundo trimestre de 2013. Os analistas acreditam que exista uma boa oportunidade de entrada na ação, que está cotada a R$ 6,65 (0,82 vezes seu valor patrimonial) e tem preço justo projetado de R$ 10,00.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Aliansce ALSC3 R$ 26,50
Banrisul BRSR6 R$ 20,10
Bradesco BBDC4 R$ 37,45
Duratex DTEX3 R$ 16,00
Gerdau GGBR4 R$ 23,00
Hering HGTX3 R$ 52,70
JBS JBSS3 R$ 8,50
Lojas Renner LREN3 R$ 82,30
Magazine Luiza MGLU3 R$ 12,00
MRV Engenharia MRVE3 R$ 10,00
Multiplan MULT3 R$ 60,00
Souza Cruz CRUZ3 R$ 32,00
Totvs TOTS3 R$ 47,00

Quantitas

A carteira de maio da Quantitas teve alta de 1,54% em abril e no ano acumula desvalorização de 1,02%.

Papéis retirados: Kroton. 

Segundo a corretora, a carteira de maio teve como destaques negativos Vale e Even e do lado positivo as empresas de educação Kroton /Anhaguera e Alpargatas. Os analistas comentam que as empresas do setor de educação tiveram uma boa performance devido a uma melhora de margens do FIES (Programa de Financiamento Estudantil). Com a maior oferta de crédito, as empresas se beneficiam tanto pelo crescimento das matrículas do ensino superior, quanto pela redução do nível de evasão nas salas de aula.

Sobre a Vale, a corretora comenta que ação tem sido afetada por fatores macro e microeconômicas. Da parte macro, em função da piora da economia chinesa, as siderúrgicas estão com uma taxa de ociosidade alta no mundo todo, o que causa uma pressão negativa no preço do minério de ferro. E no ambiente microeconômico, a Vale foi prejudicada pelo adiamento da definição do marco regulatório do minério de ferro, que ficará para o ano que vem devido ao desgaste político do governo, causado pela aprovação da MP dos Portos.

Ação Código Preço-alvo
Alpargatas ALPA4 ND
Anhanguera AEDU3 ND
Cetip CTIP3 ND
Even EVEN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Mills MILS3 ND
Santos Brasil STBP11 ND
Vale VALE5 ND

Rico/Octo Investimentos

A Carteira 8+ de maio do Rico, home broker da Octo Investimentos, registrou baixa de 2,07% e queda de 0,15% no acumulado do ano.

Papéis incluídos: Bradesco, Grendene e Minerva. Papéis retirados: Ambev, Itaú e Suzano.

Segundo a corretora, o Bradesco entra na carteira devido às expectativas de redução de despesas operacionais, continuação de queda da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) e melhora de qualidade da carteira de crédito. A Grendene, uma das maiores produtoras mundiais de calçados, foi sugerida por motivos como: a privilegiada situação de caixa; o bom histórico de distribuição de dividendos; e também pelo fato de a companhia ser beneficiada pelo incremento da renda da população. 

Também foram incluídas na carteira as ações da Minerva Foods, uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne bovina, couro, e exportação de boi vivo e derivados. A empresa apresentou um crescimento de 27% na receita no primeiro trimestre de 2013 e margem Ebitda (ganhos antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de 8,4%, mesmo em um trimestre sazonalmente fraco. Os analistas ressaltam que o ativo vem sofrendo nas últimas semanas em função dos temores sobre bloqueios a exportações, mas consideram a reação exagerada.

Ação Código Preço-alvo
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Bradesco BBDC4 ND
Gafisa GFSA3 ND
Grendene GRND3 ND
Minerva BEEF3 ND
Vale VALE5 ND

Santander

A carteira recomendada do Santander caiu 0,87% em maio, e no ano acumula queda de 5,95%.

Papéis incluídos: Brasil Foods, Iochpe Maxion e Fibria. Papéis retirados: Minerva, Pão de Açúcar, Sabesp e Suzano.

Para junho, os analistas do Santander optaram por manter uma visão cautelosa sobre o mercado acionário brasileiro. As alterações feitas têm como objetivo ajustar a carteira para um ambiente de: taxas de juros mais altas, por isso foi aumentado o peso do setor bancos; menor crescimento do consumo das famílias, por isso saem as ações do Pão de Açúcar e real desvalorizado, por isso sai a Sabesp, que possui dívidas em dólar, e entram a Fibria, a Brasil Foods e a Iochpe-Maxion, que possuem receitas dolarizada e se beneficiam de exportações.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Bradesco BBDC4 R$ 45,00
Brasil Foods BRSF3 Em revisão
Cosan CSAN3 R$ 52,00
Eztec EZTC3 R$ 31,00
Fibria FIBR3 Em revisão
Iochpe Maxion MYPK3 R$ 34,00
Kroton KROT3 R$ 30,00
Petrobras ON PETR3 R$ 22,00
Qualicorp QUAL3 R$ 25,00
Vale VALE5 R$ 45,00

Solidez

Papéis incluídos: Brookfield, Cetip, Eletropaulo e Petrobras. Papéis retirados: Ambev, Lojas Renner e PDG Realty.

Não foram divulgados comentários sobre as alterações na carteira, nem a rentabilidade do portfólio em maio. 

Ação Código Preço-alvo
Brookfield BISA3 ND
Banco do Brasil BBAS3 ND
Eletropaulo ELPL4 ND
Oi OIBR4 ND
Cetip CTIP3 ND
Usiminas USIM3 ND
Vale VALE5 ND

Souza Barros

No mês de maio, a carteira da Souza Barros teve queda de -1,46%. No ano, a queda da carteira é de 6,68%.

Papéis incluídos: Hypermarcas e M. Dias Branco. Papéis retirados: Arteris e Cielo.

A corretora acredita na valorização das ações da Hypermarcas pois a empresa conta com um portfólio diversificado de produtos, grande penetração junto ao público-alvo e uma ampla rede de distribuição. Os analistas também comentam que a empresa deve abrir novos canais de venda, investir em inovação e marketing e que as perspectivas são positivas para o mercado de produtos de higiene pessoal e cosméticos, sobretudo em função do satisfatório nível de emprego e renda e da baixa correlação da demanda por seus produtos com o crédito.

Também entra na carteira a M. Dias Branco, que atua na fabricação, comercialização e distribuição de produtos alimentícios derivados do trigo. A empresa passou a fazer parte do índice MSCI (Morgan Stanley Capital International) Global no final de maio. Os analistas avaliam que é positivo o fato de a empresa utilizar no seu processo produtivo matérias-primas próprias, o que diminui a dependência de fornecedores, além de conferir maior flexibilidade na gestão da formação dos estoques. Eles destacam ainda a estratégia de expansão da companhia, que nos últimos anos construiu novas unidades fabris e adquiriu concorrentes, fato que permitiu um aumento na escala de produção e diversificação do mix de produtos ofertados.

Ação Código Preço-alvo
BR Foods BRFS3 ND
Cetip CTIP3 ND
Hypermarcas HYPE3 ND
Localiza RENT3 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND

Spinelli

Em maio a carteira da Spinelli apresentou desvalorização de 0,22% e no acumulado do ano registra alta de 2,0%.

Papéis incluídos: CCR e Tim Participações. Papéis retirados: Cyrela e Lojas Renner.

Segundo o relatório da corretora, a TIM entra na carteira porque após uma queda acumulada nos últimos 12 meses, ela se tornou a ação mais barata do setor de telecomunicações. Os analistas defendem que, apesar de a empresa ter sido fortemente penalizada pela pressão dos órgãos reguladores, diferentemente de seus concorrentes, a TIM compensa a queda na receita com maiores tarifas de ligações para outras operadoras e com o estímulo do uso de seus planos de dados. Quanto à CCR, os analistas acreditam que a ação deve se beneficiar pelo crescimento do tráfego de veículos leves nas estradas com a aproximação das férias. Além disso, as operações recém-adquiridas pela empresa devem incrementar a sua receita nos próximos trimestres e o reajuste das tarifas dos pedágios pela inflação também deve trazer reflexos positivos. 

Ação Código Preço-alvo
Brasil Foods BRFS3 ND
CCR CCRO3 ND
Fibria FIBR3 ND
Le Lis Blanc LLIS3 ND
Natura NATU3 ND
Tim TIMP3 ND

Um Investimentos

A carteira recomendada da Um Investimentos registrou queda de 1,78% em maio. Não foi divulgado o desempenho no acumulado do ano.
Papéis incluídos: Cemig e Fleury. Papéis retirados: Cyrela, Even e Gerdau.

As ações do Fleury entram na carteira pelo seu perfil defensivo, uma vez que a empresa oferece serviços de necessidades básicas, que possuem baixa elasticidade de demanda e pelo fato de a companhia ser a segunda maior do setor de diagnósticos do país, com aproximadamente 12% a 13% do market share. A Cemig, empresa do setor elétrico que atua em 23 estados, também foi incluída na carteira, segundo a corretora, pelo seu caráter defensivo. Além de oferecer serviços de utilidade pública, cuja demanda não sofre em decorrência de crises, a empresa se beneficia pelo fato das tarifas de energia serem ajustadas pela inflação. 

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Alpargatas ALPA4 R$ 16,40
Bradesco BBDC4 R$ 42,10
Cemig CMIG4 R$ 26,83
Cosan CSAN3 R$ 53,20
Fleury FLRY3 R$24,30
Gafisa GFSA3 R$ 5,35
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 42,00
Marcopolo POMO4 R$ 16,00
Pão de Açúcar PCAR4 R$ 117,50
Petrobras PETR4 R$ 25,00
Vale VALE5 R$ 47,29

XP Investimentos

Em maio, a carteira da XP apresentou desvalorização de 2,2% e no ano registra queda de 5,1%.

Papéis incluídos: BB Seguridade (BBSE3). Papéis retirados: Vale.

Sobre a retirada da Vale, os analistas comentam que apesar de as ações da empresa se encontrarem subprecificadas, há um forte receito sobre o cenário macroeconômico e seus efeitos. E a inclusão do BB Seguridade ocorre diante da possibilidade de maior penetração dos produtos de seguros e previdência na população, que ainda é muito baixa em comparação a outros países e representa cerca de 1,7% do PIB. Segundo os analistas, entre os próprios clientes do Banco do Brasil existe uma enorme oportunidade de crescimento para o BB Seguridade. 

Ação Código Preço-alvo
Arteris ARTR3 ND
BB Seguridade BBSE3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Malls BRML3 ND
Hering HGTX3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Petrobras PETR4 ND
Santos Brasil STBP11 ND
Ultrapar UGPA3 ND
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