Greve dos Correios: categoria anunciou paralisação no dia 17 de agosto. Funcionários pedem retomada de direitos e medidas durante a pandemia (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Beatriz Correia
Publicado em 28 de agosto de 2020 às 15h46.
Última atualização em 8 de setembro de 2020 às 20h05.
O Correio parou. Essa é uma notícia que ninguém gosta de saber. Logo surgem as preocupações sobre aquela compra feita pela internet. "Será que vou receber minhas encomendas? Quanto tempo vai demorar? E as contas, ainda vão chegar em casa? Eu pago juros se atrasar o pagamento?"
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect) informou no dia 17 de agosto que a categoria estava entrando em greve. De acordo com a organização, 70% dos trabalhadores dos Correios no país aderiram à paralisação, que não tem data para acabar. Já os Correios dizem que 83% dos funcionários estão trabalhando normalmente e que o sistema de distribuição não foi afetado.
Por outro lado, o que as empresas de e-commerce estão fazendo para driblar os impactos da greve? Desde o início da pandemia, as vendas online tiveram alta de 70% no segundo trimestre, o que pressionou a cadeia logística de entregas.
Algumas empresas buscaram se preparar para momentos como esse. Nos últimos anos, as gigantes varejistas desenvolveram a própria estrutura logística e sistemas de entregas.
No episódio #001 do podcast EXAME Agora nós respondemos a essas e várias outras dúvidas sobre a greve dos Correios, falamos quais são os direitos do consumidor em uma situação como essa. O diretor executivo de e-commerce do Magalu, Leandro Soares, ainda explicou como a gigante varejista está driblando a paralisação para realizar as entregas e crescer ainda mais no mercado online.