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13º salário na conta: 5 dicas de como aproveitar bem o dinheiro

Pagamento da primeira parcela do 13º é realizado nesta sexta-feira; dinheiro extra pode ser usado para aliviar dívidas e até investir

13º salário: pagamento da segunda parcela será em dezembro (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

13º salário: pagamento da segunda parcela será em dezembro (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de novembro de 2024 às 07h23.

Última atualização em 29 de novembro de 2024 às 07h29.

O momento que os trabalhadores sob o regime CLT mais esperam finalmente chegou. Nesta sexta-feira, 29, o pagamento da primeira parcela do 13º salário cai na conta. A segunda parcela será paga até o dia 20 de dezembro. O dinheiro extra é sempre motivo para comemoração, mas é preciso muito cuidado para que o entusiasmo não influencie os gastos e o que era para ser um fôlego no bolso se torne uma dor de cabeça.

A primeira parcela do 13º salário pode ser uma oportunidade para organizar as finanças, fazer investimentos ou realizar projetos pessoais. A melhor forma de utilizar esse recurso vai depender da realidade e do momento financeiro de cada um. O trabalhador pode pagar dívidas, antecipar parcelas de financiamentos, criar ou reforçar sua reserva de emergência, fazer investimentos de médio/longo prazo ou então realizar algum projeto pessoal como uma viagem de final de ano.

Pagamento do 13º salário será na sexta-feira; veja como calcular o valor

A EXAME Invest separou 5 dicas para ajudar os trabalhadores assalariados a aproveitarem bem os valores. O valor é muito esperado, principalmente nesse período festivo que é o final do ano. Mas a empolgação deve ficar de lado, e a razão deve prevalecer neste momento!

Dicas de como usar o 13º salário

1 - Tem dívidas em atraso? Pague-as!

Ser honesto consigo mesmo, quando se trata de dinheiro, não é uma tarefa fácil. Afinal, ter dívidas em atraso gera ansiedade, medo e outros sentimentos conflituosos. Mas é necessário enfrentá-los para acabar de vez com o problema. Listar as dívidas e organizar por ordem de vencimento é o primeiro passo. Isso pode ser feito por meio de planilha ou no papel e caneta. O importante é não deixar nenhuma para trás.

Após esse passo, a dica, que parece clichê, é: pague-as! Dívidas do cartão de crédito e cheque especial devem ser priorizadas no momento da quitação, já que costumam ter os juros mais altos que os outros empréstimos.

Com o dinheiro em mãos, a negociação pode se tornar mais fácil. Isso porque há descontos para pagamentos à vista.

2 - Crie uma reserva de emergência

Se a inadimplência não for o seu caso, é importante manter algum valor guardado para emergências. Não fique afobado em pagar todas as suas dívidas que ainda não venceram e ficar sem nenhum recurso em conta. É importante quitar dívidas, mas se as contas estão em dia, é necessário manter um valor de emergência. Crie sua reserva, mesmo que seja separando um pouquinho por mês para este fim. E lembre-se que a reserva de emergência pode estar em um investimento de liquidez imediata, rendendo um pouquinho para você mensalmente.

3 - Não se endivide com gastos de final de ano

Outro clássico dessa época do ano são os finais de semana de agenda cheia, com happy hour, amigo secreto, confraternizações entre amigos. Presentes para amigos e familiares, saída com colegas de trabalho e mimos para si mesmo custam caro. Usar o 13º salário para esse tipo de gasto vai ajudar a não se enrolar com cartão de crédito no início do ano seguinte.

Além disso, as viagens de final de ano devem entrar na planilha de gastos, pois demandam um valor elevado, seja com passagens, passeios ou experiências. Por ser alta temporada, as viagens de final de ano sempre contam com preços especiais para quem não se preparou ao longo do ano. Usar o 13º para pagar parte desses gastos também ajuda a não se enrolar com o cartão ou com o cheque especial.

4 - Separe uma parte para os gastos de começo de ano

O fim de ano passou e chega um novo ciclo - e novos gastos. Os primeiros meses são marcados por contas anuais como Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), renovação de apólices de seguros, ajustes de aluguéis e condomínios, além de custos maiores para quem tem filhos, como material escolar, uniforme e matrículas de faculdade.

Essas despesas podem ser parceladas, mas normalmente existe o desconto para o pagamento à vista. Quem gosta de economizar deve considerar seriamente o uso do 13º salário para arcar com esses gastos. Como recompensa, o valor daquelas parcelas que você não precisará pagar pode e deve se tornar investimentos.

5 - Invista o 13º salário

Se as dívidas estiverem sob controle, o dinheiro para os gastos de fim e começo de ano estiver separado e o trabalhador possuir uma reserva de emergência, investir é uma boa ideia. Ao investir a primeira parcela do 13º, o trabalhador fará seu dinheiro crescer a médio e longo prazo, permitindo que ele se proteja da inflação, aproveite o poder dos juros compostos e tenha mais capacidade de realizar objetivos financeiros no futuro. O investidor deve buscar investimentos compatíveis com seu perfil de risco e objetivos financeiros.

A decisão de onde investir depende do perfil de risco do investidor, dos seus objetivos financeiros e do prazo em que pretende manter esse recurso investido. Na renda fixa, por exemplo, o investidor terá retornos mais seguros e previsíveis. Já na renda variável, os ativos podem oferecer um potencial maior de retorno, só que com a contrapartida de maiores riscos e mais volatilidade.

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