Telão com as ações do Facebook no dia de sua estreia na Nasdaq, em 18 de maio de 2012 (Scott Eells/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2014 às 21h53.
Mark Zuckerberg e outros membros do Conselho do Facebook foram processados por um acionista que alegou que a política que autoriza prêmio anual de mais de 150 milhões de dólares em ações a diretores é generosa demais.
Em uma reclamação enviada na noite de sexta-feira à corte de Delaware, Ernesto Espinoza disse que o Conselho "estava essencialmente livre para garantir a si mesmo qualquer montante de compensação que quisesse", sob o plano de incentivo de 2012 da rede social, que também cobre funcionários e consultores.
Ele disse que o plano capta anualmente um total de prêmios de 25 milhões de ações e prêmios individuais de 2,5 milhões, e em teoria permite que o Conselho anualmente premie diretores com 156 milhões de dólares em ações cada, baseado no preço de fechamento das açõees de sexta-feira, de 62,50 dólares. O processo não sustenta que tais volumes serão efetivamente pagos.
Espinoza também disse que o pagamento médio do ano passado de 461 mil dólares a diretores não funcionários era muito alto, sendo 43 por cento mais alto que os pagamentos típicos em companhias rivais como Amazon.com e Walt Disney, que na média geraram duas vezes mais receitas e lucro três vezes maior.
A porta-voz do Facebook Genevieve Grdina disse em um e-mail: "o processo não tem mérito e vamos nos defender de forma vigorosa".