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Xangai é 1ª cidade chinesa a emitir bônus para controlar finanças

Programa contempla a emissão por parte de Xangai de bônus no valor de US$ 1,11 bilhão

Governos compreendidos no programa experimental são os das cidades de Xangai e Shenzhen, os principais pólos econômicos do país e sedes de suas duas bolsas de valores (Feng Li/Getty Images)

Governos compreendidos no programa experimental são os das cidades de Xangai e Shenzhen, os principais pólos econômicos do país e sedes de suas duas bolsas de valores (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2011 às 08h45.

Xangai - Xangai se tornou nesta terça-feira a primeira cidade chinesa a emitir bônus, depois que Pequim aprovou no mês passado um programa piloto para que quatro Governos regionais possam controlar assim suas finanças e seus problemas de dívida pública.

O programa contempla a emissão por parte de Xangai de bônus no valor de US$ 1,11 bilhão.

Os Governos compreendidos no programa experimental são os das cidades de Xangai e Shenzhen, os principais pólos econômicos do país e sedes de suas duas bolsas de valores, e em torno delas, as províncias de Cantão, onde está Shenzhen, e Zhejiang.

Esta última província, uma das mais desenvolvidas e dinâmicas do país, além de ser berço de seu setor privado, conta com um dos grandes portos chineses, Ningbo, e com centros industriais como Yiwu e Wenzhou, onde explodiu recentemente uma grave crise de dívida pública derivada do financiamento informal de empresas.

De fato, em parte o objetivo do programa experimental de emissão de bônus é evitar que essa crise se estenda a outras províncias e não criar riscos similares.

Os mecanismos financeiros iniciados pelos Governos locais em todo o país desde o início da crise financeira em 2008 provocaram uma dívida total de US$ 1,7 trilhão, o que equivale a 27% do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2010, segundo números oficiais.

A maioria destes mecanismos utilizados foram projetos de construção que animassem a economia interna do país, e agora Pequim espera que a emissão de bônus possa ajudar a cumprir as obrigações contraídas. EFE

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