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Wiz dispara 15% após BTG recomendar compra

Com o movimento, os papéis atingem o maior patamar desde janeiro do ano passado; no acumulado de 2021, registram ganhos de 115%

Heverton Peixoto, CEO da Wiz | Foto: Paulo Negreiros/Divulgação (Paulo Negreiros/Divulgação)

Heverton Peixoto, CEO da Wiz | Foto: Paulo Negreiros/Divulgação (Paulo Negreiros/Divulgação)

PB

Paula Barra

Publicado em 23 de junho de 2021 às 15h05.

Última atualização em 23 de junho de 2021 às 15h21.

As ações da seguradora Wiz (WIZS3), negociadas fora do Ibovespa, disparam 15% nesta quarta-feira, 23, indo para 16,08 reais, no maior patamar desde janeiro de 2020, após o BTG Pactual elevar a recomendação de neutra para compra.

O preço-alvo também foi revisado para cima, de 15,00 reais para 19,00 reais, implicando um potencial de valorização de 18% frente ao patamar atual.

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A revisão ocorre após o banco incoporar aos números da companhia a sua parceria com o Banco de Brasília (BRB) em venda de seguros, que deve representar 35% a 40% do lucro da empresa em 2022 e 2023, aponta o relatório do BTG assinado pelo analista Eduardo Rosman.

No acordo, a Wiz investirá cerca de 585 milhões de reais para ter 50,1% das ações da joint venture com o BRB, que será responsável pela comercialização de produtos de seguros nos canais do banco por 20 anos.

A expectativa é que a joint venture seja consolidada aos resultados da Wiz até o quarto trimestre, aumentando o lucro por ação da companhia em 20% e 27% em 2022 e 2023, respectivamente, comentou o analista. "Só a joint venture adiciona 4,00 reais por ação ao nosso preço-alvo para a Wiz", disse.

Para a leitura, Rosman destaca positivamente ainda outra iniciativa da empresa com a Inter Seguros, na qual a companhia tem uma participação de 20% no capital. No ano, os papéis da Wiz acumulam alta de 115%.

 

 

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