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Da Redação
Publicado em 17 de março de 2011 às 14h10.
Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em alta nesta quinta-feira, recuperando-se com investidores caçando barganhas após três dias de declínios, mas a perspectiva para o curto prazo continuava negativa.
Os três principais índices norte-americanos saíam das mínimas atingidas no último pregão, que deixara o S&P 500 e o Nasdaq em território negativo no acumulado do ano. Os ganhos desta quinta-feira fizeram os índices voltarem ao azul.
O índice de volatilidade VIX <.VIX> caía 11,02 por cento após a forte alta desta semana.
O volume de negócios, que foi o maior do ano na quarta-feira, estava em torno de 3,05 bilhões de dólares, perto da média para o horário.
Preocupações sobre a crise no Japão mantinham os investidores nervosos.
Do ponto de vista técnico, não há "nada agora que sugira que o declínio de curto prazo acabou", disse Chris Burba, técnico de mercado da Standard & Poor's em Nova York.
Os declínios recentes vieram após um rali de seis meses nos mercados. Os fortes ganhos incentivavam, por si só, um ajuste.
O setor de recursos naturais ajudava o mercado, com os preços de commodities subindo. Tensões no Oriente Médio e no norte da África faziam o petróleo subir quase 3 por cento. O petróleo Brent para maio avançava 3,41 dólares, para 114,01 dólares o barril.
A Cliffs Natural Resources ganhava 5,5 por cento, para 88,36 dólares, e a Chevron se apreciava 2,5 por cento, para 102,02 dólares.
O índice de energia S&P <.GSPE> subia 2,7 por cento, puxando os ganhos do S&P 500.
Às 14h (horário de Brasília), o índice Dow Jones <.DJI>, referência da bolsa de Nova York, subia 1,22 por cento, para 11.755 pontos. O índice Standard & Poor's 500 <.SPX> avançava 1,38 por cento, a 1.274 pontos.
O termômetro de tecnologia Nasdaq <.IXIC> ganhava 1,32 por cento, para 2.651 pontos.
A gigante norte-americana FedEx previu uma receita maior, impulsionada por uma demanda forte. As ações da companhia subiam 4,5 por cento, para 89,15 dólares, ajudando a as ações da UPS a ganhar 2,1 por cento, para 71,82 dólares.