Wall Street: os três índices principais registraram perdas durante a semana (John Moore/Getty Images)
Reuters
Publicado em 19 de maio de 2017 às 19h16.
Nova York - As ações dos Estados Unidos avançaram nesta sexta-feira, mas fecharam abaixo da máxima da sessão diante de preocupações renovadas com a Presidência de Donald Trump, após duas novas reportagens a respeito de uma investigação federal sobre uma possível coordenação entre a Rússia e a campanha eleitoral de Trump.
O índice Dow Jones subiu 0,69 por cento, a 20.805 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,68 por cento, a 2.382 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,47 por cento, a 6.084 pontos.
No entanto, os três índices registraram perdas durante a semana com o Dow Jones e o S&P caindo 0,4 por cento e o Nasdaq recuando em 0,6 por cento.
Um importante consultor da Casa Branca é uma pessoa de interesse significativo na investigação de possíveis laços russos, informou o Washington Post na sexta-feira, citando pessoas próximas ao assunto.
Separadamente, o New York Times informou que Trump disse às autoridades russas na Casa Branca que a demissão do diretor do FBI, James Comey, aliviou "grande pressão" da investigação em andamento. A reportagem do Times citou um documento que resume a reunião.
"Tenho certeza de que alguns (movimentos) estão relacionados a isso e com o fato de que Trump vai estar fora do país e ninguém tem certeza do que ele vai fazer", disse Paul Nolte, gerente de portfólio da Kingsview Asset Management, em Chicago.
Ele acrescentou, no entanto, que o mercado não parecia preocupado, pois os principais índices ainda estavam em território positivo.
Todos os 11 principais setores do S&P encerraram o dia com ganhos. O setor industrial registrou o maior ganho com um salto de 1,36 por cento, enquanto o setor de energia subiu 1,24 por cento.
As ações de companhia de petróleo foram impulsionadas por um aumento de 2 por cento nos preços futuros do petróleo relacionados às expectativas crescentes de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros países produtores concordarão em uma reunião na próxima semana para estender os cortes de produção.