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Volume da BR Insurance deve crescer 30% com desdobramento, diz HSBC

Private equity Gulf pode aproveitar o momento para vender participação que possui na companhia

No acumulado do ano, o desempenho das ações ordinárias da Brasil Insurance mostra leve alta de 0,6% (Wikimedia Commons)

No acumulado do ano, o desempenho das ações ordinárias da Brasil Insurance mostra leve alta de 0,6% (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 20h25.

São Paulo – O desdobramento das ações da Brasil Insurance (BRIN3) na proporção de 1 para 100 deve melhorar a liquidez e funcionar como catalisador para a valorização da companhia em bolsa, afirma o analista Paulo Ribeiro, do HSBC.

Ribeiro reiterou a recomendação de alocação acima da média de mercado (overweight) às ações ordinárias da companhia. O preço-alvo em 12 meses foi ajustado de 2.630 reais para 26,30 reais após o aumento no número de ações. A estimativa de preço oferece um potencial de valorização de 29% aos papéis.

“Estimamos que o volume médio diário dos papéis possa receber um impulso de 30%”, afirma Ribeiro. O volume médio diário de 5 de novembro de 2010 a 6 de julho de 2011 foi de R$4,8 milhões.

O relatório lembra ainda que a houve uma recuperação das ações da ordem de 15,7%, para 20,25 reais, após o preço cair de 21,70 reais em 13 de maio de 2011 para 17,50 reais em 23 de maio de 2011. A queda refletiu o anúncio de mudança do CEO da companhia em 17 de maio.

Para o HSBC, a melhoria recente no preço dos papéis aumenta a probabilidade de que a Gulf, empresa de private equity brasileira e acionista fundadora da Brasil Insurance, possa buscar a venda de 30% de sua participação, o que corresponde a 6% do total de ações.

“Temos uma opinião positiva sobre o aumento no free float (quantidade de ativos em circulação) quando a Gulf colocar parte de sua participação no mercado, mas o momento e nível de preço dessa venda potencial são incertos”, conclui Ribeiro.

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