Invest

Vivo pretende solicitar licença a Banco Central para apostar em produtos financeiros

Companhia quer ampliar novos negócios nos segmentos de finanças, educação, saúde e energia

Vivo: companhia quer ampliar receitas através de novos negócios (Vivo/Divulgação)

Vivo: companhia quer ampliar receitas através de novos negócios (Vivo/Divulgação)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 5 de março de 2024 às 13h37.

Para além dos serviços em telecomunicações, a Vivo quer alcançar outros mercados, informou o CEO da companhia, Christian Gebara, durante o Vivo Day, evento para investidores na manhã desta terça-feira, 5. “Queremos desenvolver mais serviços em saúde, educação, finanças, no setor de energia também”, disse.

No segmento financeiro, Ricardo Hobbs. vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios, anunciou que a companhia irá lançar o ‘Vivo Pay’, uma marca que irá unificar todos os produtos financeiros da companhia atualmente.

“Também vamos solicitar uma licença de SCD ao Banco Central para reduzir a base de custo para o cliente na parte financeira”, enfatizou.

Segundo o CEO, a licença deve ser solicitada em cerca de 2 meses, mas depende da aprovação do BC que pode levar até 12 meses. A licença visa reduzir custos da parte de serviços financeiros, além de oferecer outros produtos, como PIX parcelado e adiantamento do FGTS. Hobbs também enfatiza que a Vivo passará a realizar serviços que hoje necessita de parceiros para isso, mas que não necessariamente esses parceiros deixarão de existir.

Serviços financeiros

Atualmente, a Vivo já possui um braço financeiro. Em 2023, a receita da fintech totalizou R$ 403 milhões, um aumento de 46% comparado aos R$ 295 milhões de 2022. Entre os focos Hobbs cita três principais. O primeiro, destaque para o empréstimo pessoal, em que R$ 358 milhões já foram emprestados, 55 mil créditos concedidos e R$ 100 milhões de receita foram geradas em 2023.

Outra segmentação dentro do braço financeiro é a de seguro celular, em que há uma carteira de 500 mil smartphones segurados. “Hoje, 1 em cada 5 smartphones vendidos nas lojas da Vivo já sai com seguro”, pontua Hobbs. Por fim, há o cartão Vivo em parceria com o banco Itaú, que já possui 240 mil clientes e 20% das vendas de smartphones já acontecem com cartões.

Acompanhe tudo sobre:VivoTelefônica

Mais de Invest

Proclamação da República: veja o funcionamento dos bancos nesta sexta-feira

Como negociar no After Market da B3

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade