Virgin Galactic: fundadores estimam que o novo grupo vale 1,5 bilhão de dólares (Rob Kim/Getty Images)
AFP
Publicado em 9 de julho de 2019 às 12h00.
Última atualização em 9 de julho de 2019 às 12h02.
A companhia de turismo espacial Virgin Galactic, do bilionário britânico Richard Branson, anunciou nesta terça-feira sua saída da bolsa através da fusão com uma empresa de investimentos listada em Nova York e que lhe fornecerá fundos.
A Virgin Galactic anunciou em comunicado uma "fusão" com a Social Capital Hedosophia Holdings (SCH) "para criar a primeira empresa de turismo espacial listada na bolsa de valores".
A SCH é uma empresa de investimentos que está cotada em Wall Street e terá 49% da empresa fruto da fusão, cujo nascimento está previsto para o segundo semestre deste ano.
Seus fundadores estimam o valor total do novo grupo em 1,5 bilhão de dólares.
Uma declaração conjunta da Virgin Galactic e da SCH explica que o fundador desta última, Chamath Palihapitiya, investirá US$ 100 milhões adicionais na transação e assumirá a presidência da nova companhia.
Por sua vez, George Whitesides continuará como diretor geral da Virgin Galactic.
"Após a conclusão desta operação, a maioria dos fundos no capital da SCH deverá se somar ao saldo da Virgin Galactic para financiar sua operação e crescimento", disseram os dois sócios.
Eles não detalharam quanto dinheiro poderia ser investido na Virgin Galactic depois dessa operação.
O Wall Street Journal, que havia anunciado a aliança entre a Virgin Galactic e a SCH, fez alusão à quantia de 800 milhões de dólares.