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ViaVarejo pode atrair investidor individual, diz Edemir

O presidente da bolsa paulista disse que a oferta será muito importante para o aumento da liquidez da companhia


	Logo da BM&FBovespa na sede da Bovespa, em São Paulo: a oferta da empresa movimentou até R$ 2,845 bilhões
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Logo da BM&FBovespa na sede da Bovespa, em São Paulo: a oferta da empresa movimentou até R$ 2,845 bilhões (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 11h15.

São Paulo - O aumento da liquidez da ViaVarejo na BM&FBovespa pode atrair o investidor individual para a Bolsa, disse nesta segunda-feira, 16, Edemir Pinto, presidente da bolsa paulista.

Durante evento para comemorar a oferta secundária de units da empresa fruto na união das Casas Bahia e Ponto Frio, Edemir disse que a oferta será muito importante para o aumento da liquidez da companhia.

A ViaVarejo já possuía ações negociadas em Bolsa, mas com baixa liquidez, com quase 0,6% de ações em circulação no mercado. Agora, a quantidade será ampliada substancialmente, disse o executivo.

O presidente da BM&FBovespa disse também que a oferta da companhia, a segunda maior de 2013, aconteceu em um momento de muitas incertezas no mercado internacional e também no Brasil, o que reflete a força da empresa. A unit da ViaVarejo foi fixada na oferta em R$ 23, abaixo da faixa inicialmente sugerida.

A oferta de units da ViaVarejo ocorreu em um "momento um pouco menos amistoso do mercado", admitiu o presidente da companhia de varejo de eletrônicos e eletrodomésticos, Francisco Valim. Ele discursou durante cerimônia da companhia de adesão ao Nível 2 de governança corporativa, na sede da BM&FBovespa.

Apesar do reconhecido clima desfavorável, os papéis estrearam em alta, o que não ocorria há algum tempo com ofertas iniciais no mercado. Na manhã desta segunda-feira, 16, as units da ViaVarejo subiam 3,70%, cotadas a R$ 23,92. A ViaVarejo já era uma companhia listada, mas os papéis tinham baixa liquidez, por isso a oferta vem sendo tratada como um re-IPO.

A oferta da empresa movimentou até R$ 2,845 bilhões. Os papéis foram precificados em R$ 23, abaixo da faixa inicialmente sugerida, de R$ 25,60 a R$ 33,60.

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