MONTADORAS: As asiáticas Hyundai, Honda e Toyota, por sua vez, ganharam 17 pontos na década, enquanto fatia da GM, Fiat e Volkswagen decresceu de 70,2% para 43.6% / Germano Lüders
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 18h01.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h29.
Bolsa sobe
Em um dia de mercados guiados pelas ações de commodities, o Ibovespa teve alta de 0,7%, encerrando o pregão com 62.131 pontos. Impulsionado pelo aumento nos índices de preços dos produtos na China, o preço do minério de ferro subiu 2,19%, levando junto as ações da mineradora Vale, as quais dispararam: 6,3% nos papéis preferenciais e 7,7% no ordinários. As ações do fundo Bradespar, que detém participação na Vale, também subiram 5,51%. O pior desempenho do dia foram as ações da empresa de formas de pagamento Cielo, que caíram 3,35%. O dólar operou em baixa.
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Menos petróleo
As ações preferenciais da Petrobras terminaram o dia em alta de 0,98%, após aumento no preço do barril de petróleo durante a manhã. O ministro do petróleo do Iraque, Jabar Ali al-Luaibi, disse que o país diminuiu a produção em 160.000 barris por dia desde o início de janeiro, em linha com a decisão da Opep de reduzir a oferta para aumentar o preço do barril. O ministro disse que até o final do mês espera que o corte seja de 210.000 barris por dia.
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Varejo surpreende
Segundo o IBGE, as vendas no varejo tiveram em novembro o melhor mês desde 2013, quando o montante de vendas subiu 2% em relação ao mês anterior, a primeira alta depois de quatro meses de queda. É também o melhor resultado para o mês desde novembro de 2007. Apesar do bom dado, nos primeiros 11 meses de 2016 a atividade varejista registro queda acumulada de 6,4%. A média das projeções de analistas era de uma alta de 0,3% e o resultado superou até a mais otimista das expectativas.
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Mercedes-Benz na esperança
A fabricante de automóveis Mercedes-Benz espera aumentar as vendas de caminhões novos e ônibus entre 6% a 10% este ano no Brasil. Apesar disso, as vendas da unidade brasileira da Daimler devem sofrer novo prejuízo anual. “Quando você tem custos de 2016, preços de 2009 e volumes de 20 anos atrás a conta não fecha”, disse Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas de veículos comerciais. No ano passado, a venda de caminhões no brasil foi de 47.000 novas unidades, ante as 67.900 em 2015 e 133.000 em 2014. A Mercedes-Benz vendeu 13.900 veículos no ano passado, o equivalente a 29,6% do mercado.
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Safra histórica?
Segundo relatório do IBGE, 2017 pode registrar um recorde na colheita brasileira. É estimada uma safra de 2137 milhões de toneladas, entre cereais, leguminosas e oleaginosas. O montante seria maior do que o de 2016, quando a safra foi de 184 milhões de toneladas e superaria o atual recorde, de 2015, de 209,7 milhões de toneladas. A queda na produção do ano passado, de 12,2% em relação ao ano anterior, foi a maior desde a queda apresentada em 1996.
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58,3 milhões de inadimplentes
O ano passado terminou com 700.000 brasileiros a mais na lista de inadimplentes em relação a 2015, uma variação de 1,44%. Embora o número seja maior, houve desaceleração no número de inadimplentes, com a maior dificuldade de acesso ao crédito durante a recessão. A variação é a menor entre um ano e outro desde que iniciou a série histórica, medida pelo Serviço de Proteção ao Crédito e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Em 2015, foram adicionados 2,5 milhões de pessoas aos cadastros de inadimplência. São, ao todo, 58,3 milhões de brasileiros inadimplentes, cerca de 39% da população adulta.