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Vale vê emissão de dívida em 2012 com nota de crédito melhor

Venda de títulos da empresa ocorre depois de ter a nota de crédito elevada pela Standard & Poor’s na semana passada

A Vale está avaliando o mercado diante da crise da Europa, que não “ajuda muito”, disse o diretor financeiro da empresa, Tito Martins (Divulgação)

A Vale está avaliando o mercado diante da crise da Europa, que não “ajuda muito”, disse o diretor financeiro da empresa, Tito Martins (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 10h39.

Nova York/Rio de Janeiro - A Vale SA, maior produtora mundial de minério de ferro, vai captar recursos vendendo títulos de dívida no ano que vem após ter a nota de crédito elevada pela Standard & Poor’s na semana passada.

A companhia está avaliando as condições do mercado diante da crise de dívida da Europa, que não “ajuda muito”, disse o diretor financeiro Tito Martins em entrevista ontem em Nova York, após a companhia ter anunciado o plano de investimentos de US$ 21,4 bilhões para 2012.

A elevação da nota de crédito da empresa pela Standard & Poor’s no dia 23 de novembro, de “BB+” para “A-”, veio “em boa hora”, já que a companhia ainda possui investimentos “enormes” planejados, disse Martins.

“Estaremos no mercado ano que vem, não tenho nenhuma dúvida disso”, disse Martins, acrescentando que a companhia ainda não decidiu o valor e a época de uma potencial emissão. A última foi em setembro de 2010, segundo dados da Bloomberg.

Durante o encontro com investidores ontem, Martins disse que problemas com licenças ambientais e restrições no mercado de trabalho no País levariam ao atraso de alguns projetos como o Serra Azul.

O Barclays Plc. reduziu o preço alvo do American depositary receipt da Vale de US$ 37 para US$ 34, segundo relatório enviado por e-mail com a data de ontem.

“Após o encontro com investidores e o plano de investimentos de 2012, estamos revisando nosso modelo” para incorporar atrasos em projetos, um investimento maior em sustentação daqueles existentes e o impacto da inflação no futuro, disseram os analistas liderados por Leonardo Correa.

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