Operador da BM&FBovespa: às 10h46, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,27 por cento, a 49.166 pontos, depois de ter interrompido na quarta-feira série de quatro quedas (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 09h58.
São Paulo - Após uma correção técnica na véspera, a Bovespa voltava ao território negativo nesta quinta-feira, refletindo dados que apontaram contração na atividade do setor industrial da China pela primeira vez em seis meses.
Às 10h46, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,27 por cento, a 49.166 pontos, depois de ter interrompido na quarta-feira série de quatro quedas. O giro financeiro do pregão era de 433,5 milhões de reais.
"Hoje você tem o índice de atividade industrial da China acertando as ações de siderurgia e mineração. Fora isso, vieram a inflação boa e indicadores bons na Europa, mas como há concentração na bolsa em Vale e siderúrgicas, esse dado (da China) pesa mais", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.
A ação preferencial da Vale perdia cerca de 1 por cento e as siderúrgicas CSN e Usiminas recuavam, depois da pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar apontar contração na atividade industrial da China em janeiro.
O PMI preliminar do Markit/HSBC caiu para 49,6 em janeiro ante 50,5 em dezembro, abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração. O indicador ofuscava o fato de, no Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ter desacelerado em janeiro e de dados do setor privado da zona do euro terem vindo positivos. Entre as principais quedas da bolsa nesta manhã, também aparecia o papel da Gol, que avançou 8,21 por cento na sessão anterior após a companhia divulgar dados operacionais.
No outro sentido, Brookfield, CCR e Cia Hering registravam as maiores valorizações.