Mercados

Vale já foi castigada demais e pode subir 65%, alerta banco

Para Deutsche Bank, grande parte do mercado está ignorando os esforços da companhia para simplificar suas operações

Inscrições para programa de estágio terminam em 9 de outubro (Divulgação/ Agência Vale)

Inscrições para programa de estágio terminam em 9 de outubro (Divulgação/ Agência Vale)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 17h02.

São Paulo – As ações da Vale já foram excessivamente penalizadas pelo mercado, alerta o mais recente relatório do Deutsche Bank.

Os papéis ordinários da mineradora já perderam 10% em 2014, após despencarem 27% no ano passado – desempenho inferior ao de seus pares internacionais, como BHP Billiton e Rio Tinto.

De acordo com os analistas Wilfredo Ortiz e Jorge Beristain, o recente movimento das ações é exagerado e grande parte do mercado está ignorando os esforços da companhia para simplificar suas operações. 

A Vale já conseguiu executar a maior parte de seu plano de desinvestimentos, mas as vendas de ativos continuam, com previsão de fechar parcerias em projetos de carvão e fertilizantes nos próximos meses, disseram executivos da mineradora recentemente.

“Além disso, depois de um crescimento de 2,8% em 2013, esperamos uma aceleração do crescimento do PIB mundial para 3,7% em 2014, com impulso forte vindo dos Estados Unidos e da China – o que deve apoiar o crescimento da demanda por commodities”, explicam os analistas.

O preço alvo para os papéis da Vale listados na bolsa americana é de 22,50 dólares para o final do ano, um potencial de valorização de 65%.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasanalises-de-acoesbancos-de-investimentoDeutsche BankEmpresasEmpresas abertasEmpresas alemãsEmpresas brasileirasMercado financeiroMineraçãoSiderúrgicasVale

Mais de Mercados

Boeing inicia demissões para reduzir 10% dos funcionários

Essa small cap “não vale nada” e pode triplicar de preço na bolsa, diz Christian Keleti

Morgan Stanley rebaixa ações do Brasil e alerta sobre ‘sufoco’ no fiscal

Petrobras: investimentos totais serão de US$ 111 bi até 2029 e dividendos vão começar em US$ 45 bi