Bolsa + 0,52%

O Ibovespa teve nova alta nesta quinta-feira – a quarta em cinco pregões. O índice subiu 0,52% e chegou a 63.837 pontos, na contramão de Nova York. O dia foi de bastante volatilidade após a decisão do Comitê de Política Monetária reduzir a taxa de juros do país para 14%. O destaque do dia ficou por conta das ações da mineradora Vale e também dos bancos. O dólar caiu 0,95% e chegou a 3,14 reais.

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Vale aumenta produção

A mineradora Vale informou nesta quinta-feira que sua produção de minério de ferro no terceiro trimestre subiu 1,5% sobre o mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a produção avançou 6,1%. Analistas do banco BTG Pactual analisaram que o relatório veio sem grandes novidades. As ações ordinárias da companhia subiram 2,58% e as preferenciais, 4,43% nesta quinta-feira, mesmo após a denúncia do Ministério Público Federal envolvendo a Vale e sua controlada Samarco.

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Aumento de capital na Telebras

O dia também foi positivo para os papéis da estatal de telefonia Telebras, que subiram 22,9%. A alta aconteceu após um decreto do governo autorizar o aumento do capital social da companhia. Segundo o texto, a operação será feita por meio da incorporação de adiantamento para futuro aumento de capital, transferido pela União nos exercícios de 2011 a 2015, no montante de 846,7 milhões de reais; saldo residual de capitalizações anteriores no valor de 7,7 milhões de reais; e atualização desses dois montantes pela taxa Selic.

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Gafisa +7,3%

As ações da construtora Gafisa dispararam 7,3% em mais um dia de alta. Ontem, os papéis subiram 6,2% após a prévia operacional mostrar bons números. Além disso, ontem à noite a companhia informou que seu conselho de administração aprovou pedir o registro na Comissão de Valores Mobiliários para realizar uma oferta secundária de ações de sua unidade Tenda.

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Prévia do PIB cai

O Índice de atividade do Banco Central (IBC-Br), que é conhecido como uma prévia do PIB, registrou queda de 0,91% em agosto, na comparação com o mês anterior, aprofundando a queda do cenário econômico no país. O resultado foi o pior desde maio de 2015, quando caiu 1,05%, apontando para uma recuperação econômica que será lenta. Em julho, o índice havia caído 0,09%. Analistas consultados por EXAME Hoje esperavam uma queda mais drástica, de 1,1%, mas a média dos experts era uma queda em torno de 0,6%. No acumulado dos últimos 12 meses, a prévia do PIB aponta para uma redução de 5,6%.

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Inadimplência cresce

A inadimplência das empresas cresceu 1,5% no terceiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior, apontam dados da consultora de crédito Boa Bista SCPC. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta foi também de 1,5%. Nos últimos 12 meses, a inadimplência das pessoas jurídicas já soma 6,3%, um alívio de 1,3 ponto percentual em relação à mesma medida no segundo trimestre. A Boa Vista aponta que há sinais de uma desaceleração da inadimplência após oito trimestres consecutivos de elevação e que a tendência deverá ser observada no longo prazo.

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Black Friday Brasil: 2,1 bilhões

Considerada a segunda melhor data para o varejo nacional, a Black Friday Brasil estima faturamento de 2,1 bilhões de reais, cerca de 30% maior do que a edição do ano passado. A estimativa é de uma pesquisa da empresa avaliadora de e-commerces Ebit. Dados do Google apontam que consumidores online no Brasil já somam 40 milhões de pessoas e 75% deles já comprou algo em alguma edição da Black Friday. É esperado que o período de crise aumente o interesse pelas ofertas em promoção da Black Friday.