Vale: Baixa exposição dos investidores domésticos, pessimistas com o minério de ferro e cautelosos quanto à capacidade de crescimento operacional (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Agência de notícias
Publicado em 29 de março de 2024 às 09h16.
A Vale anunciou contrato para a aquisição da totalidade da participação de 45% da Cemig Geração e Transmissão na companhia Aliança Energia. A Vale pagará R$ 2,7 bilhões pela aquisição e, ao concluir, passará a deter 100% do capital da Aliança Energia.
O montante tem data base de 30 de junho de 2023, corrigido pelo CDI até o dia anterior ao efetivo fechamento da transação. Desse valor, serão abatidos dividendos e juros sob o capital próprio (JCP) distribuídos ou aprovados até o fechamento da operação.
A Cemig GT ainda terá direito a um valor adicional correspondente a 45% das indenizações futuras que porventura sejam recebidas pela Aliança, relativo aos prejuízos advindos do evento relacionado à ruptura da barragem de rejeitos do Fundão (desastre de Mariana) envolvendo a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), cujo valor de referência é de R$ 223 milhões, também atualizado pelo CDI desde a data base.
“A aquisição da participação na Aliança Energia é um passo importante para a criação de uma plataforma de energia, que potencialmente contemplará outros ativos do portfólio da Vale. Após a conclusão da aquisição, a companhia buscará potenciais parceiros para essa plataforma, mantendo o compromisso com a descarbonização das operações a partir de fontes renováveis e com custos competitivos”, disse a Vale.
O volume de geração da Aliança Energia é estratégico para a manutenção da matriz energética baseada em fontes renováveis da Vale no Brasil. O portfólio de ativos de geração da Aliança Energia é composto por sete hidrelétricas no Estado de Minas Gerais e três parques eólicos nos Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. Juntos, os ativos alcançam 1.438 MW em capacidade instalada e 755 MW médios de garantia física.