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Vale: ADR cai 5% em NY com surto de covid na China

Queda do minério de ferro pressiona papéis da companhia e indica pregão negativo para a bolsa brasileira

Painel com cotações na bolsa brasileira, a B3 (Germano Lüders/Exame)

Painel com cotações na bolsa brasileira, a B3 (Germano Lüders/Exame)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 25 de abril de 2022 às 08h19.

Última atualização em 25 de abril de 2022 às 08h25.

As ADRs da Vale caem cerca de 5% na manhã desta segunda-feira, 25, no pré-mercado americano. A desvalorização é puxada pela forte queda do minério de ferro em meio ao surto de casos de covid-19 na China. A commodity despencou 9,4% nesta madrugada na bolsa de Dalian, de acordo com a Reuters.

A depreciação dos papéis da Vale negociados nos Estados Unidos indica um pregão de duras perdas para a bolsa brasileira. Isso porque a mineradora é a empresa com a maior posição do Ibovespa, o principal índice da B3, com participação de 14,90%.

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Os casos de covid-19 na China seguem próximos das máximas já registradas, levando autoridades do país a adotarem medidas restritivas para conter a proliferação do vírus. Preocupações sobre os potenciais efeitos na economia aumentam o pessimismo sobre a demanda por minério no país, que é o maior consumidor global da commodity.

Os temores sobre a economia chinesa derrubaram em mais de 5% a bolsa de Xangai, que registrou sua pior sessão desde fevereiro de 2020.

O petróleo brent, referência para a política de preços da Petrobras, cai mais de 3% nesta manhã, o que deve aumentar ainda mais a pressão sobre a bolsa brasileira. As ADRs da estatal caem cerca de 1%. A Petrobras tem o segundo maior peso do Ibovespa, com cerca de 11%.

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