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Vale a pena comprar ação da Coca-Cola após queda com Cristiano Ronaldo?

Gigante global de bebidas tem 13 recomendações de compra de 26 analistas que cobrem as ações; lucro por ação deve crescer cerca de 10% no ano cheio, segundo o guidance

Cristiano Ronaldo em entrevista na Euro 2020, o campeonato europeu de seleções | Foto: Reuters (UEFA/Reuters)

Cristiano Ronaldo em entrevista na Euro 2020, o campeonato europeu de seleções | Foto: Reuters (UEFA/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2021 às 17h11.

Última atualização em 17 de junho de 2021 às 17h13.

O ato de Cristiano Ronaldo de afastar uma garrafa de Coca-Cola (COCA34) em entrevista na Euro-2020, o torneio europeu de seleções disputado com um ano de atraso por causa da pandemia, ganhou o mundo e levou a gigante mundial de bebidas a perder 4 bilhões de dólares em valor de mercado em apenas 30 minutos na última segunda-feira, 14 de junho. O jogador português ainda sinalizou defender que as pessoas bebam água em vez de refrigerantes.

Mas o episódio não acabou por ali. As ações da companhia encerraram aquele dia com queda de 1,09% e perderam valor nos dois pregões seguintes, acumulando uma perda de 2,65%. Nesta quinta, subiu 0,51%, para 54,95 dólares.

Desde meados de janeiro, no entanto, as cotações estão em trajetória consistente de alta em boa parte graças aos resultados positivos mesmo na pandemia.

É uma valorização acima de de 13% nos últimos cinco meses na Bolsa de Nova York.

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Segundo o site MarketWatch, há 26 coberturas de analistas sobre a ação da empresa, com 13 recomendações de compra, 4 de overweight (expectativa de performance acima da média de mercado) e 9 neutras. Não há recomendações de underweight (abaixo da média de mercado) e de venda para os papéis da companhia.

O preço-alvo das casas está na faixa de 60 dólares, o que indica um potencial de alta de quase 10%.

As recomendações favoráveis são sustentadas pelos indicadores operacionais e financeiros da companhia com sede em Atlanta, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos. Apesar do impacto ainda persistente nas vendas fora dos domicílios, o consumo de bebidas em casa tem conseguido levar o resultado global aos patamares de 2019, ano pré-pandemia.

No primeiro trimestre, as receitas operacionais líquidas subiram 5% na comparação anual, enquanto o lucro operacional avançou em ritmo ainda maior, de 14%.

As vendas de refrigerantes, por sua vez, subiram 4% na comparação anual, puxadas por mercados emergentes como China, Índia e América Latina. As vendas da Coca-Cola subiram também 4%, enquanto a Coca zero açúcar teve uma expansão no dobro desse ritmo.

No guidance para o ano de 2021, a companhia espera que o lucro por ação cresça entre um dígito alto a dois dígitos baixos na comparação com 2020.

O gesto de CR7, como Ronaldo também é conhecido, fez disparar a procura pelo ticker da Coca-Cola na Bolsa de Nova York, superando ações-meme como as da GameStop e da AMC, segundo o site Yahoo! Finance.

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