A Usiminas operava em alta de 2,3 por cento, a R$ 11,74, às 17:13 na BM&FBovespa (Divulgação/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 16h54.
São Paulo - A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA, segunda maior empresa brasileira do setor, subiu para a maior cotação em dois meses com especulações que a compra de uma participação pela Techint Group pode melhorar a administração da companhia.
A Usiminas operava em alta de 2,3 por cento, a R$ 11,74, às 17:13 na BM&FBovespa SA. Mais cedo, os papéis chegaram a subir 4,1 por cento, para R$ 11,95, o maior valor intraday desde 22 de novembro.
Julián Eguren, presidente da unidade da Ternium SA no México, foi nomeado diretor-presidente da Usiminas na semana passada, substituindo Wilson Brumer. A mudança pode melhorar o desempenho da Usiminas, disse Rafael Weber, que ajuda a administrar de cerca de R$ 7 bilhões na Geração Futuro Corretora em Porto Alegre.
“A Usiminas caiu muito no último ano e tem potencial para se recuperar com as mudanças que a nova direção pode trazer”, disse ele em entrevista por telefone hoje.
A Techint, por meio da Ternium e da Tenaris SA, fechou a compra de uma fatia de 27,7 por cento das ações ordinárias da Usiminas, por R$ 5,03 bilhões, em 27 de novembro. A participação foi comprada da Camargo Corrêa SA, Grupo Votorantim e do fundo de pensão dos funcionários da Usiminas. O acordo foi concluído na semana passada.
As ações da Usiminas acumulam baixa de 40 por cento nos últimos 12 meses, mais que a queda de 9 por cento do Ibovespa. O desempenho dos papéis foi afetado pelo impacto da alta dos custos de matérias-primas e da queda na demanda por automóveis nos resultados da empresa.