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Unigel divulga nota em que nega irregularidade nos contratos com a Petrobras

Área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) afirmara que negócio entre as empresas "não faz sentido empresarial, lógico ou econômico"

Unigel: empresa nega irregularidades (Unigel/Divulgação)

Unigel: empresa nega irregularidades (Unigel/Divulgação)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 10 de abril de 2024 às 09h27.

Última atualização em 10 de abril de 2024 às 14h45.

A Unigel negou "veementemente", por meio de uma nota de esclarecimento divulgada na noite desta terça-feira, 9, a existência de quaisquer irregularidades no contrato de prestação de serviços de industrialização das fábricas de fertilizantes (Fafens) da Bahia e de Sergipe com a Petrobras (PETR4), firmado em dezembro do ano passado.

"A companhia não somente refutou veementemente , como esclareceu que não representa nenhum benefício de natureza econômico-financeira para a Unigel – já que seu resultado não é relevante e não está considerado em seu plano de reestruturação financeira".

O contrato, chamado Tolling (industrialização por encomenda), firmado em 29 de dezembro de 2023, permitiria a retomada das atividades das fábricas de fertilizantes (fafens) da Bahia e de Sergipe pela Unigel.

Nesse modelo, a estatal fornece o gás natural e fica com os fertilizantes, pagando apenas pelo uso das plantas — uma espécie de arrendamento. A estatal teria prejuízo porque a venda do fertilizante não cobre o custo do gás e de outros gastos.

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou que o contrato “não faz sentido empresarial, lógico ou econômico”. Os técnicos estimam que o negócio pode causar prejuízo de R$ 487,1 milhões à estatal em oito meses.

A empresa alega que, "em razão do ciclo de baixa que impacta a indústria petroquímica globalmente, a Unigel suportou prejuízos vultosos durante todo o ano de 2023 e 2024, enquanto estavam em curso negociações para uma medida temporária por meio de contrato de tolling, além de um potencial parceria estratégica em combustíveis renováveis com a Petrobras, que não entraram em vigor até o momento, sendo, portanto, infundada a acusação de que tal contrato teria gerado prejuízos".

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