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UBS: plano de compensação da Nasdaq ao Facebook é inadequado

O UBS Securities, braço do banco suíço UBS, disse ter perdido mais de 350 milhões de dólares devido a falhas técnicas na Nasdaq durante IPO do Facebook

Mais de 421 milhões de ações do Facebook foram postas no mercado, a 38 dólares, gerando uma captação de 104 bilhões
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Mais de 421 milhões de ações do Facebook foram postas no mercado, a 38 dólares, gerando uma captação de 104 bilhões (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2012 às 18h22.

Nova York  - O plano de compensação de 62 milhões de dólares proposto pela bolsa de valores Nasdaq para indenizar investidores prejudicados por falhas durante a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Facebook é "inadequado para dar conta da magnitude das falhas sem precedentes da Nasdaq", disse o UBS Securities em uma carta a reguladores norte-americanos.

O UBS Securities, braço do banco suíço UBS, disse ter perdido mais de 350 milhões de dólares devido a falhas técnicas na Nasdaq, que geraram um atraso na confirmação de pedidos durante o IPO de 16 bilhões de dólares, em 18 de maio.

Com a demora, os sistemas do UBS foram forçados a registrar pedidos da ação repetidamente, fazendo com que o banco passasse a deter uma quantidade de papéis do Facebook muito maior do que desejava.

Grandes corretoras e investidores, incluindo o UBS, perderam mais de 500 milhões de dólares no IPO.

O UBS também ainda que as acusações de perdas que a Nasdaq concordou em compensar "deveriam abranger o prejuízo total causado pela Nasdaq, e que a exigência para participantes do mercado abrirem mão de outras acusações legítimas que tenham contra a Nasdaq é fundamentalmente injusta".

"A proposta da Nasdaq de pagar um total de 62 milhões de dólares para compensar todas as acusações relacionadas ao Facebook é simplesmente inadequada", disse o UBS em uma carta à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador de mercados de capitais dos Estados Unidos, datada de 22 de agosto.

A carta do UBS é uma das nove publicadas por investidores, corretoras, um grupo de negócios e advogados no site da SEC até as 11h00, no horário de Brasília. Oito das cartas assumiram uma posição crítica à proposta, exigindo mudanças ou até mesmo a rejeição do plano. Uma pediu que o plano seja aprovado.

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