Mercados

Trump não assusta mercado e dólar fecha abaixo dos R$3,20

Bolsa ganhou força após a fala do presidente eleito dos Estados Unidos.

 (Shannon Stapleton/Reuters)

(Shannon Stapleton/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 17h12.

Última atualização em 11 de janeiro de 2017 às 17h58.

São Paulo — A aguardada entrevista de Donald Trump nesta quarta-feira (11) não mexeu com o humor dos investidores brasileiros. O republicano falou sobre temas como a relação com a Rússia, a construção do muro no México e de seus negócios, mas acabou não surpreendendo o mercado.

Logo após a entrevista, o dólar passou a cair ante o real e terminou o dia cotado a 3,1916 reais, após recuar 0,22%. Durante o dia, a moeda norte-americana chegou a subir até 1% e alcançar os 3,2308 reais.

Já a Bolsa ganhou força após a apresentação de Trump. Por volta das 17h, o Ibovespa subia 0,17%, a 62.238 pontos.

A sessão de hoje também era marcada pela expectativa do fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que divulga sua decisão sobre a taxa básica de juros.

Estados Unidos

Nos primeiros minutos da entrevista de Trump, Wall Street desabou. O movimento de queda, no entanto, queda não durou muito. Por volta das 17h, os principais índices das bolsas norte-americanas operavam entre perdas e ganhos de menos de 1%.

Quem saiu prejudicado da entrevista foi o setor farmacêutico. Trump criticou abertamente o setor, dizendo que nele há muitos lobistas, e disse que irá mudar a forma de licitação para a compra de remédios. Depois disso, o índice do setor de biotecnologia da Nasdaq chegou a cair mais de 3%.


 

Acompanhe tudo sobre:AçõesDólarDonald Trump

Mais de Mercados

Ternium x CSN: Em disputa no STF, CVM reforça que não houve troca de controle na Usiminas

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida