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Tóquio cai 0,15% com incerteza sobre usina e produção

Bolsa está num impasse com a produção industrial japonesa

Os problemas com usinas nucleares acentuaram baixa dos mercados, junto com os problemas empresariais do país (Paula Bronstein/Getty Images)

Os problemas com usinas nucleares acentuaram baixa dos mercados, junto com os problemas empresariais do país (Paula Bronstein/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 07h18.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou com ligeira queda, em meio à permanência das incertezas sobre a usina que está no centro da crise nuclear japonesa, e às preocupações sobre os cortes de produção acima do esperado nas principais indústrias. O índice Nikkei 225 caiu 14,46 pontos, ou 0,15%, e fechou aos 9.435,01 pontos. Foi a menor variação porcentual do índice desde 21 de fevereiro, com uma oscilação de menos de 92 pontos - num forte contraste com a volatilidade experimentada durante o período que se seguiu ao terremoto de 11 de março.

A Bolsa abriu com ganhos modestos, mas ficou negativa logo no começo do dia e permaneceu agitada a partir de então, uma vez que as condições dos reatores nucleares da usina de Daiichi, em Fukushima, continuavam a prender as atenções do mercado. No começo da sessão, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco), operadora da usina, relatou que havia emissão de fumaça em alguns reatores. Mais tarde, houve algum progresso, com a restauração da eletricidade na sala de controle da unidade 1.

Ao anúncio do governo de Tóquio, na quarta-feira, de contaminação por iodo radioativo na água encanada da cidade, seguiram-se relatos de que a presença de iodo radioativo na água do mar próximo à usina estava num nível muitas vezes acima do normal.

Entre as empresas com grande capitalização de mercado, as exportadoras de produtos manufaturados ficaram no centro das atenções depois que o diretor executivo da Nissan, Carlos Ghosn, disse numa entrevista à Bloomberg que cerca de 40 fornecedores de autopeças no Japão ainda sofrem os efeitos do terremoto e do tsunami. Ele também disse que os danos subsequentes nos reatores nucleares e nas linhas de transporte estão complicando os esforços da montadoras para retomar a produção. As informações são da Dow Jones

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