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Tesouro dos EUA reduz participação na GM para 7,3%

Funcionários do Tesouro disseram que o governo perderá 15 bilhões de dólares no resgate de 85 bilhões de dólares da indústria automobilística


	Prédio da General Motors: governo norte-americano, que adquiriu originalmente uma participação de 60,8% na GM como parte de resgate, recuperou cerca de US$35,4 bilhões do investimento
 (Jeff Kowalsky/Bloomberg)

Prédio da General Motors: governo norte-americano, que adquiriu originalmente uma participação de 60,8% na GM como parte de resgate, recuperou cerca de US$35,4 bilhões do investimento (Jeff Kowalsky/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 12h40.

Detroit - O Tesouro norte-americano vendeu outro bloco de ações da General Motors, reduzindo sua fatia para 7,3 por cento enquanto prossegue para sair de suas participações na montadora até o final de março.

O Tesouro vendeu mais de 110 milhões de ações entre 6 de maio e 13 de setembro, levantando mais de 3,82 bilhões de dólares, de acordo com documentos publicados online na terça-feira. O Tesouro confirmou que sua participação na montadora número 1 dos EUA agora é de 101 milhões de ações.

O governo norte-americano, que adquiriu originalmente uma participação de 60,8 por cento na GM como parte do seu resgate de 49,5 bilhões de dólares em 2009, disse que recuperou cerca de 35,4 bilhões de dólares do investimento. Quando delineou seu plano de saída em dezembro de 2012, o Tesouro disse que venderia todas as suas ações da GM em 12 a 15 meses.

As ações da GM encerraram na terça-feira em 36,71 dólares na Bolsa de Valores de Nova York, portanto a participação restante do Tesouro vale cerca de 3,7 bilhões de dólares. Por esse preço, o Tesouro acabará perdendo cerca de 10 bilhões de dólares no resgate da GM.

Funcionários do Tesouro disseram que o governo perderá 15 bilhões de dólares no resgate de 85 bilhões de dólares da indústria automobilística que incluiu a Chrysler, mas a intenção era salvar empregos e não lucrar.

O resgate dos contribuintes americanos levaram alguns críticos a chamar a empresa de "Government Motors" e executivos disseram que o estigma afetou um pouco as vendas. O presidente-executivo da GM, Dan Akerson, disse que a saída do Tesouro traria o encerramento do resgate e removeria a percepção de estatização entre os clientes.

Os analistas tem especulado que uma vez que o Tesouro tenha se desfeito completamente de sua participação na GM, a montadora pode considerar o restabelecimento de dividendos para ações ordinárias, algo que não paga desde maio de 2008. Executivos da GM disseram que o foco será reinvestimento em operações na companhia.

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