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Temor com Fed deve fazer NY a abrir sem direção única

Às 10h44 (de Brasília), S&P caía 0,12%


	Dow Jones: o índice futuro subia 0,13%
 (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones: o índice futuro subia 0,13% (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 11h27.

Nova York - Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura divergente, enquanto os juros dos Treasuries operam em alta, após a divulgação de dados econômicos positivos reavivarem as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) pode começar a reduzir seu programa de estímulo em breve. Às 10h44 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,13%, S&P caía 0,12% e Nasdaq tinha alta de 0,42%.

Segundo relatório do Departamento do Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu a uma taxa anual de 2,5% entre abril e junho, de acordo com a segunda estimativa do Departamento do Comércio. Originalmente, o crescimento dos EUA no segundo trimestre havia sido calculado em 1,7%. O dado revisado superou as expectativas. Economistas consultados pela Dow Jones previam alta de 2,2% do PIB no período.

O Departamento de Trabalho disse que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 6 mil, para 331 mil, na semana até 24 de agosto, após ajustes sazonais. O resultado ficou em linha com as previsões dos economistas. O dado da semana anterior foi revisado de 336 mil para 337 mil pedidos.

Analistas afirmaram, porém, que embora as solicitações tenham recuado, a queda pode não ser suficiente para sugerir uma alta acentuada no número de contratações no relatório sobre o mercado de trabalho (payroll) que será anunciado na próxima semana.

Os dados ajudaram a impulsionar os juros dos Treasuries. Às 10h15 (de Brasília), o juro da T-note de 2 anos tinha alta para 0,410%, o juro da T-note de 10 anos subia a 2,816% e o juro do T-bond de 30 anos avançava a 3,772%.

A ansiedade nos mercados financeiros diminuiu um pouco nesta quinta-feira, 29, com a as declarações do presidente Barack Obama na quarta-feira, 28, sobre a possibilidade uma ação militar na Síria. Em uma entrevista à PBS, ele disse que não tinha tomado ainda nenhuma decisão sobre se lançará um ataque à Síria, mas deixou claro que o regime sírio, liderado por Bashar al-Assad, precisava pagar pelo ataque com armas químicas contra civis na semana passada.

Mas o tom de acusação dos EUA ao regime de Assad diminuiu um pouco nesta quinta-feira, com funcionários de Inteligência norte-americanos disse que as informações de inteligência que ligam o presidente sírio e seu círculo interno ao suposto ataque com armas químicas, que matou centenas de pessoas, não é um fato sobre o qual haja certeza, pois há perguntas sobre quem controla os estoques de armas químicas sírios e dúvidas sobre se Assad ordenou o ataque.

O alívio com as tensões na Síria retirou a pressão de alta sobre os preços do petróleo. Às 10h15 (de Brasília), o contrato do petróleo para outubro recuava 0,55%, para US$ 109,49 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

No front corporativo as ações da Verizon Communications, que faz parte do índice Dow Jones, subiam 4,53%, após a operadora de telefonia britânica Vodafone confirmar que está negociando com a empresa norte-americana a venda de sua fatia de 45% na joint venture que controlam, a Verizon Wireless. Fonte: Dow Jones Newswires.

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