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Techs americanas ganham força com alta de 4% do Nasdaq e Tesla dispara 20%

Depois de forte sell-off nos últimos dias, investidores voltam a comprar ações de tecnologia em meio à queda dos juros americanos nesta sessão

Elon Musk, fundador da Tesla: ascensão meteórica e apetite para mais (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Elon Musk, fundador da Tesla: ascensão meteórica e apetite para mais (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

PB

Paula Barra

Publicado em 9 de março de 2021 às 16h57.

Última atualização em 9 de março de 2021 às 17h03.

As ações americanas sobem forte nesta terça-feira, 9, em meio à queda dos juros dos títulos do governo dos Estados Unidos, que leva investidores a comprar papéis de empresas de tecnologia depois de acentuada baixa nos últimos dias.

Em Wall Street, o índice tecnológico Nasdaq era o que marcava a maior alta nesta tarde, de cerca de 4%. O movimento positivo puxava as ações da Tesla para ganhos de quase 20% depois de uma sequência de cinco dias de perdas, caminhando para o seu melhor pregão desde fevereiro de 2020.

Os papéis do Facebook e Amazon saltavam 4%, enquanto Microsoft e Netflix registravam valorização de 3%.

No mesmo momento, os índices S&P 500 e Dow Jones marcavam alta de 1,92% e 0,63%, respectivamente.

As ações de tecnologia ganham força com a queda dos juros dos títulos do governo americano. Os juros dos título com vencimento em 10 anos recuava para a casa dos 1,54%, depois de terem atingido na última segunda-feira a casa de 1,62%. No começo do ano, o rendimento do Treasury de 10 anos dos EUA era negociado abaixo de 1%.

Analistas e operadores do mercado atribuem a alta acentuada ao crescente otimismo com a recuperação da economia americana no pós-pandemia, aos trilhões de estímulos do governo e preocupações sobre inflação por lá.

Na última sessão, o Nasdaq caiu 2,4%, acumulando na ocasião uma queda de 10% desde a máxima atingida no dia 12 de fevereiro, o que colocou o índice em território de correção. Os papéis de crescimento (como os do setor de tecnologia) foram fortemente pressionado nos últimos dias por serem mais sensíveis a elevações das taxas de juros, uma vez que seus fluxos de caixa projetados são mais longos, frente ao de empresas de setores mais tradicionais, mais expostas ao ciclo econômico.

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