Bovespa: ao término da sessão, contrato de DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,85% (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2014 às 17h12.
São Paulo - Com o dólar em queda nesta quarta-feira, 6, os juros futuros aproveitaram para corrigir a forte alta da véspera, que havia sido estimulada pelo desencadeamento de ordens de stop-loss, em meio à tensão com a Ucrânia.
A deflação no índice de commodities do Banco Central e a expectativa com o IPCA, na sexta-feira, 8, também estiveram no radar dos investidores.
Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 (142.670 contratos) tinha taxa de 10,85%, ante 10,87% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2016 (246.825 contratos) apontava 11,42%, de 11,54% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 (406.275 contratos) indicava 11,71%, de 11,86%.
E o DI para janeiro de 2021 (77.215 contratos) mostrava 11,90%, de 12,07%. A retração nos yields dos Treasuries também ajudou nesse movimento, com o juro da T-note de 10 anos caindo a 2,471% por volta das 16h30, de 2,482% no fim da tarde de ontem.
Na agenda econômica, o indicador de maior relevância foi a produção de veículos divulgada pela Anfavea. A fabricação de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somou 252.635 unidades em julho, alta de 17,0% ante junho e recuo de 20,5% ante julho de 2013.
Com o resultado, a produção de veículos acumula queda de 17,4% nos sete primeiros meses de 2014 ante igual período de 2013.
Já as vendas totais atingiram 294.768 unidades em julho, com alta de 11,8% na comparação com o mês anterior.
No acumulado de janeiro a julho deste ano, os emplacamentos chegaram a 1.957.688 unidades, baixa de 8,6%, na mesma base de comparação.
Já o IC-Br, o índice de commodities do BC, registrou queda de 1,85% no mês passado na comparação com junho, passando de 142,97 pontos para 140,32 pontos.
Na sexta-feira, será divulgado o IPCA de julho. Levantamento parcial feito pelo AE Projeções aponta que as estimativas são de uma forte desaceleração ante a taxa efetiva de 0,40% verificada em junho, embora ninguém preveja deflação ou mesmo estabilidade.