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Taxas futuras de juros recuam nesta sexta, alinhadas com dólar

Às 9h43, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 caía a 8,92%, de 8,94% no ajuste de quinta-feir

Juros: investidores acompanham o desenrolar da reunião do Senado dos EUA sobre ajuda financeira ao governo (Germano Lüders/Site Exame)

Juros: investidores acompanham o desenrolar da reunião do Senado dos EUA sobre ajuda financeira ao governo (Germano Lüders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 10h10.

São Paulo - Os juros futuros operam com viés de baixa na manhã desta sexta-feira, 19, em linha com o dólar.

Investidores de renda fixa estão na expectativa pela reunião marcada para 14h no Senado dos Estados Unidos, para discutir o projeto de financiamento de curto prazo do governo federal, aprovado ontem pela Câmara dos Representantes.

Ainda é incerto, porém, como será a votação no Senado, onde democratas alegam ter votos suficientes para bloquear a medida.

Se o projeto não for aprovado no Senado, o governo federal dos EUA sofrerá uma paralisação parcial na virada desta sexta para Sábado (20). Lá fora, o dólar recua ante divisas principais e mostra sinais mistos frente a divisas ligadas a commodities.

Às 9h43, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 caía a 8,92%, de 8,94% no ajuste de quinta-feira, 18.

Já o DI para janeiro de 2023 estava em 9,67%, de 9,69% no ajuste da véspera. No câmbio, o dólar à vista desacelerava a baixa neste mesmo horário, aos R$ 3,2079 (-0,04%), ante mínima pouco antes aos R$ 3,2033 (-0,19%).

Na cena política, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com um novo recurso contra decisão judicial que barra a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. Desta vez, a tentativa será no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo fontes do Planalto, o governo está disposto a esgotar os recursos necessários na Justiça para manter o compromisso firmado com o partido presidido por Roberto Jefferson, ex-deputado federal, delator do mensalão e pai da deputada.

Os advogados da própria parlamentar anunciaram uma linha de defesa paralela para tentar derrubar as liminares, também no STJ.

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