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Taxas futuras de juros recuam de olho no dólar e Previdência

Expectativa do mercado é de que os partidos da base aliada fechem questão para aprovar a reforma até o fim desta semana

B3: mercado ignora pesquisa Datafolha divulgada no sábado, mostrando Lula na liderança para a disputa presidencial de 2018 em todos os cenários (Germano Lüders/Exame)

B3: mercado ignora pesquisa Datafolha divulgada no sábado, mostrando Lula na liderança para a disputa presidencial de 2018 em todos os cenários (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 10h12.

São Paulo - Os juros futuros recuam desde cedo, refletindo algum otimismo dos investidores em torno das negociações para a votação da reforma da Previdência ainda neste ano.

A expectativa é de que os partidos da base aliada fechem questão para aprovar a reforma até o fim desta semana, observou um profissional de renda fixa. A queda das taxas também precifica o dólar mais fraco no mercado futuro.

O governo insiste em mostrar confiança de que a reforma da Previdência será aprovada, mas a data para votação da matéria segue uma incógnita.

A tendência é que partidos da base aliada fechem questão, obrigando os seus parlamentares a votarem favoravelmente à proposta.

Nesta segunda-feira, 4, a pesquisa Focus do BC mostrou que as projeções do mercado para o IPCA em 2017 caíram de 3,06% para 3,03%.

Já a projeção para o índice de 2018 permaneceu em 4,02%. As projeções para Selic em 2017 e 2018 foram mantidas em 7%.

O mercado, por sua vez, elevou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 de 0,73% para 0,89%, e aumentou também a previsão de alta do PIB de 2,50% para 2,60%.

O mercado ignora pesquisa Datafolha divulgada no sábado, mostrando Lula na liderança para a disputa presidencial de 2018 em todos os cenários.

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparece isolado em segundo lugar. Eles registraram respectivamente 34% e 17% das intenções de voto, conforme a sondagem.

Marina Silva (Rede), que oficializou sua candidatura no fim de semana, está em terceiro lugar, com 9% dos votos, acima do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE), ambos com 6%.

Às 9h41 desta segunda, o DI para janeiro de 2019 estava em 7,07%, na mínima, de 7,09% no ajuste de sexta-feira (dia 1º). O DI para janeiro de 2020 marcava 8,34%, na mínima, de 8,40% no ajuste de sexta.

Já o vencimento para janeiro de 2021 exibia 9,26%, de 9,32% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia 0,13% neste mesmo horário, aos R$ 3,2583. O dólar futuro para janeiro de 2018 caía 0,05%, aos R$ 3,2660.

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